Dólar fecha cotado a R$ 6,05 e Bolsa cai 1,15%

Dólar fecha cotado a R$ 6,05 e Bolsa cai 1,15%

Dia foi de ajustes nos mercados acionário e de câmbio

Após ser negociado abaixo dos R$ 6,00 durante a manhã desta quinta-feira (16), o dólar se recuperou e fechou em alta de 0,67%, cotado a R$ 6,05. O dia foi marcado pela realização de lucros generalizada nos mercados brasileiros, ainda que no exterior a moeda norte-americana tenha recuado em relação à boa parte das demais divisas.

Já no mercado acionário, o Ibovespa, depois dos fortes ganhos do dia anterior, sofreu um ajuste nesta quinta-feira (16), com realização de lucros. Com isso, a queda foi de 1,15%, aos 121.234,14 pontos.

O movimento da Bolsa esteve ligado ao desempenho negativo das ações da Petrobras, empresa com grande peso no índice. Petrobras caiu 0,78% refletindo a baixa no preço do petróleo, Já os papéis daVale (VALE3) recuaram um pouco após entrar em leilão devido ao anúncio feito pela Cosan da venda de sua fatia da companhia, porém fecharam com alta de 0,13%.

Rodolpho Damasco, sócio e head do Private Offshore da Nomos Investimento, explica que apesar da retração, o cenário externo apresentou bom humor com dados corporativos e resultados financeiros positivos, especialmente nos Estados Unidos, onde grandes bancos reportaram lucros acima do esperado. No Brasil, a divulgação do IBC-Br, que cresceu 0,10% em novembro, chamou a atenção, por conta de conseguir avançar mesmo com a queda no volume de produção dos principais setores da economia. Isso acaba pressionando a bolsa, pois com a resiliência da economia, os ajustes na Selic se consolidam no cenário.

Na agenda do dia, os investidores monitoram os desdobramentos corporativos, como o acordo entre Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4). Tanto Azul quanto Gol iniciaram o dia com altas de mais de 10%, mas terminaram com ganhos mais modestos, embora consistentes: respectivamente, 3,63% e 4,29%.

Globalmente, as bolsas europeias operaram em alta, impulsionadas pelo sentimento de risco positivo e expectativas de flexibilização monetária. Nos Estados Unidos, os balanços corporativos e os números de seguro-desemprego, que veio levemente acima do esperado (217 mil pedidos contra 214 mil esperados) são acompanhados de perto. Na Ásia, as restrições de exportação de semicondutores pesaram nas bolsas chinesas.

No mercado de commodities, atenção ao petróleo, que devolveu parte dos ganhos do pregão anterior.

O mercado ficou atento à cerimônia de sanção da reforma tributária pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também observou as repercussões políticas e econômicas da revogação da fiscalização do PIX .”

 

 

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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