Dólar cai 1,22% e fica abaixo de R$ 5,70

Bolsa sobe 2,7% voltando aos 128 mil pontos
O dólar fechou a sexta-feira (14) com queda superior a 1% em relação ao real, e voltou a ficar abaixo dos R$5,70, em sintonia com o recuo firme da moeda norte-americana no exterior após o governo Trump adiar a cobrança de tarifas recíprocas de importação e depois de dados mostrarem retração do varejo dos Estados Unidos em janeiro.
Os mercados entenderam que o posicionamento de Trump abriu espaço para negociações e acordos com os países na mira dos EUA, o que possibilita que as tarifas recíprocas a serem anunciadas à frente podem ser mais moderadas do que o esperado ou até mesmo nem ocorrerem.
A moeda norte-americana no câmbio comercial foi cotada a R$5,6974, uma queda de 1,22% em relação a quinta-feira (13), tendo registrado a menor cotação de fechamento desde 7 de novembro de 2024, quando encerrou em R$5,6759.
Na semana, o dólar acumulou queda de 1,65%, marcando a sétima semana consecutiva de perdas para a moeda norte-americana no Brasil. No ano a baixa acumulada é de 7,79%.
O dólar também registra desvalorização no mundo todo, uma vez que, no geral, agentes financeiros têm concluído que as ameaças tarifárias de Trump são mais uma tática de negociação do que um plano concreto.
Bolsa
O Ibovespa encerrou o pregão com alta de 2,70%, voltando aos 128 mil, ao terminar com 128.218,59 pontos. O ganho do dia foi de 3.368,41 pontos. No acumulado da semana, o índice Bovespa termina positivo em 2,89%.
Entre os destaques da Bolsa figuraram as ações da Vale, com alta de 1,48%, por conta da elevação do minério de ferro do outro lado do mundo; Petrobras subiu 3,08%, em meio às discussões sobre a exploração na Margem Equatorial. Já os grandes bancos avançaram mais de 2% e Banco do Brasil foi mais longe, com valorização de 4,74% e Santander +3,82%.