Pesquisa revela os principais desafios dos microempreendedores na expansão internacional

Pesquisa revela os principais desafios dos microempreendedores na expansão internacional

Falta de transparência, alto custo e tarifas elevadas são algumas das barreiras financeiras apontadas

Ao tentar expandir seus negócios para o mercado internacional, são muitos os desafios que os microempreendedores enfrentam. Perder dinheiro devido à taxa de câmbio cobrada pelos provedores de serviços é uma das dificuldades apontadas por 65% dos entrevistados pela Opinion Box, em pesquisa encomendada pela Wise, que lançou recentemente a conta global PJ Wise Empresas. Os altos custos nos pagamentos internacionais também estão entre os fatores que dificultam a atuação fora do Brasil, segundo 60% dos respondentes.

A pesquisa também mostra que mesmo os empresários que já recebem pagamentos do exterior – 48% deles mensalmente, principalmente em dólares americanos (80%) e em euros (34%) – se deparam com dificuldades significativas, como entender todos os custos envolvidos e dúvidas em relação à burocracia e regulamentação internacional. Veja abaixo os principais insights da pesquisa:

Principais desafios da gestão financeira na expansão internacional

  • Perda de dinheiro com câmbio: Durante as transações, muitas empresas enfrentam perdas financeiras. Dos empresários entrevistados, 65% afirmam perder uma quantia considerável de dinheiro devido à taxa de câmbio cobrada pelos provedores de serviços ao processarem o recebimento do dinheiro vindo do exterior. Essa perda de receita impacta diretamente a capacidade de crescimento e a estabilidade financeira das microempresas, tanto que 46% dos empresários que já atuam internacionalmente tiveram que cortar gastos devido à perda de dinheiro com câmbio;
  • Altos custos: Dos microempreendedores, 60% concordam que os altos custos nas transações financeiras internacionais dificultam a globalização dos negócios;
  • Desafios com a qualidade do serviço: Para quem já fez pagamentos internacionais, a falta de transparência nas tarifas cobradas (25% destes respondentes), serviço lento (22%) e limitação de moedas disponíveis (12%) são algumas das reclamações;
  • Dificuldades de compreensão dos custos: Dos que já atuam internacionalmente, 48% enfrentam dificuldades em entender todas os custos envolvidos e 30% não têm compreensão clara das taxas de câmbio, devido à falta de transparência dos provedores de serviço;
  • Burocracia e regulamentação: As regras, documentações e leis do mercado financeiro internacional geram muitas dúvidas e dificultam na hora de fazer transações internacionais: 37% dos microempreendedores com atuação internacional têm dúvidas associadas à burocracia e regulamentação;
  • Falta de informação: Para 34%, a falta de informação apropriada é um dos principais motivos para ainda não terem expandido internacionalmente.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *