Oscilação do dólar: como evitar perdas financeiras?

Oscilação do dólar: como evitar perdas financeiras?

Profissionais que recebem salário em dólar precisam conhecer a dinâmica econômica e organizar as finanças para não terem surpresas

A flutuação do dólar tem sido foco do debate econômico nos últimos meses. Afinal, em dezembro, a moeda americana alcançou R$ 6,24, sendo a sexta maior variação da história; em março, caiu para R$ 5,64 e, em abril, ficou abaixo de R$ 5,60. O assunto é pertinente em especial para freelancers que recebem seu salário do exterior; com a imprevisibilidade dessa oscilação, eles precisam entender os efeitos da movimentação para se organizar e evitar prejuízos nas finanças pessoais.

“Assim como a renda pode aumentar em períodos de alta do dólar, também pode ser mais difícil atingir metas financeiras quando a moeda enfraquece. Por isso, ficar de olho nas taxas de câmbio, entre outros fatores, é crucial para maximizar os ganhos e minimizar as perdas ao longo do ano”, comenta Samyra Ramos, gerente de marketing na Higlobe, fintech para pagamentos entre empresas dos EUA e profissionais brasileiros

Quem converte os valores para reais pode ver vantagem na alta do dólar, mas o poder aquisitivo também fica impactado. E não são só as compras do dia a dia que são afetadas pela oscilação da moeda, mas também as negociações salariais. Ao entender a dinâmica econômica, torna-se possível negociar mudanças no salário considerando essas flutuações. Como freelancers possuem rotinas mutáveis, ter segurança em relação aos pagamentos faz toda a diferença.

Para entender essas movimentações, não é preciso um estudo complexo. Basta estar atento aos fatores que implicam na oscilação do dólar, como tendências globais da inflação, desempenho econômico dos EUA, políticas das taxas de juros do Banco Central americano e situações geopolíticas.

Outro caminho é estabelecer planejamentos financeiros. Traçar planos para diferentes cenários cambiais, reservar um fundo de emergência para momentos de quedas da cotação e ter fontes de renda passiva, que não dependem só do dólar, são boas soluções.

Uma alternativa interessante é usar plataformas de recebimentos que ofereçam taxas de conversão mais vantajosas e possibilitem retirar o dinheiro de forma parcial, permitindo que o correntista escolha o melhor momento de fazer a transferência. Como é o caso da Higlobe (link), com uma excelente taxa de câmbio e um spread competitivo de apenas 0.5%.

“Há muitos benefícios em receber salário em dólar e uma boa gestão financeira pode ser o diferencial para evitar dores de cabeça em freelancers, que já têm muitos outros pratos para equilibrar. A questão é que, sabendo da imprevisibilidade do cenário macroeconômico, fica mais fácil agir preventivamente para evitar perdas”, complementa a executiva.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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