4 vantagens de aplicar a estratégia ao seu negócio

Empresas que investem em inteligência de mercado tomam decisões mais acertadas, aprimoram estratégias e fortalecem a competitividade

No mundo dos negócios, o conhecimento profundo transforma dados em decisões eficazes. De acordo com um estudo da The Growth Distillery, empresas que utilizam referências de comportamento, atingem um aumento de 40% no reconhecimento da marca, redução de 50% no abandono do carrinho e uma probabilidade 33% maior de compras futuras.

Para Talita Castro, CEO do PiniOn, empresa de pesquisa de mercado especializada em dados competitivos e comportamentais, ao mapear elementos de comportamento, as empresas encontram seu lugar no cenário atual e lutam pela sustentabilidade de atuação.

“Em um mercado cada vez mais dinâmico, entender dados com profundidade é essencial. Quando o assunto é posicionamento de mercado e estratégias de vendas, nada substitui a profundidade de uma pesquisa estruturada”, afirma Talita.

Pensando nisso, a CEO destacou 4 vantagens de aplicar a estratégia ao negócio. Veja a seguir:

Decisões baseadas em dados geolocalizados e perfilados

Com tecnologias avançadas de pesquisa, é possível obter dados precisos sobre consumidores e concorrentes. Esse tipo de estratégia orienta decisões fundamentais sobre produto, inovação e vendas, permitindo não apenas entender comportamentos e identificar padrões, mas também aprofundar análises que vão além do superficial. “Quando entendemos onde e como o consumidor se comporta, as estratégias deixam de ser genéricas e passam a ser direcionadas, aumentando as chances de sucesso”, aponta a especialista.

Análise da jornada do consumidor e acompanhamento de intenção de compra

Mais do que entender o que o consumidor compra, é essencial mapear a jornada do cliente, compreendendo as etapas que influenciam a decisão e pontos de atrito que podem ser otimizados. Pesquisas aprofundadas ajudam a revelar preferências, valores e gatilhos de decisão. Além disso, com a recorrência é possível monitorar indicadores como lembrança de marca, experiência do consumidor e intenção de compra. Essas informações são fundamentais para que as empresas ajustem seus canais de venda e comunicação de forma precisa e eficiente.

Inovação em tempo real com dados gamificados

As pesquisas tradicionais enfrentam desafios como baixa adesão, alto custo e demora na coleta. O uso de gamificação transforma esse processo em uma experiência interativa, garantindo engajamento dos respondentes e informações precisas sobre hábitos de consumo. “A gamificação facilita a coleta de informações em tempo real e permite que as empresas compreendam detalhadamente as necessidades e expectativas de seus públicos”, afirma Talita.

Maior previsibilidade e inteligência competitiva

Empresas que investem em pesquisas de comportamento reduzem incertezas e tomam decisões estratégicas com mais segurança, A inteligência competitiva gerada a partir desses dados permite antecipar tendências, reagir às mudanças do mercado e garantir crescimento sustentável.

“Os métodos mais baratos e rápidos podem até parecer atraentes no primeiro momento, mas eles não entregam a clareza e a precisão necessárias para decisões realmente apuradas. Investir em uma pesquisa bem-feita, mais do que um gasto, é uma estratégia de valor competitivo”, finaliza Talita.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.