Natura desenvolve iniciativas para tornar varejo mais diverso

Natura desenvolve iniciativas para tornar varejo mais diverso

Protocolo antidiscriminatório e atendimentos personalizados são medidas da gigante de cosméticos para tornar experiência de compra em lojas próprias mais inclusiva

 Reconhecida como a marca mais inclusiva do Brasil (segundo o Brand Inclusion Index, publicado pela Kantar), a Natura desenvolveu iniciativas para tornar o varejo mais inclusivo e diverso. As medidas visam atender necessidades específicas de consumidores com deficiência e agir de modo eficaz em casos de discriminação. As ações devem alcançar, progressivamente, as 145 lojas próprias da marca espalhadas pelo país. 

Segundo Paulo Serrano, diretor de operações de varejo da Natura, as iniciativas representam um passo significativo na busca por um varejo mais inclusivo e reforçam o respeito da marca com cada cliente. “A Natura tem como compromisso promover um mundo mais democrático, justo e próspero. Por isso, diariamente buscamos desenvolver ações efetivamente transformadoras, com o objetivo de diminuir a desigualdade, a intolerância e promover a inclusão social. Combater a discriminação e favorecer a acessibilidade no varejo é mais um passo nessa construção”, ressalta. 

Visando apoiar pessoas com diversos tipos de deficiências e proporcionar uma experiência de compra individualizada, a Natura desenvolveu uma iniciativa inédita no setor de cosméticos que oferece atendimento inclusivo e personalizado para este público. No caso de pessoas com deficiência auditiva, por exemplo, o atendimento conta com um intérprete em Libras por videochamada. Os colaboradores foram sensibilizados acerca das necessidades específicas de pessoas com deficiência, com foco em respeito e empatia. Já disponível em seis lojas próprias da Natura na capital de São Paulo, o atendimento inclusivo deve ser expandido gradualmente a outras cidades e estados do Brasil até o fim de 2025. 

Para utilizar o serviço, o cliente pode escolher a loja que deseja visitar e agendar um horário; scanear o QRcode disponível na comunicação visual das lojas, que direcionará para o atendimento em libras; ou sinalizar o consultor de loja que deseja utilizar a solução com o apoio do mesmo.   

Além disso, a Natura criou um Protocolo Antidiscriminatório, desenvolvido para receber e tratar denúncias sobre qualquer tipo de discriminação que ocorra em suas lojas próprias. A intenção é manter um ambiente seguro, que respeite a diversidade e integridade tanto de colaboradores quanto de clientes, e responda a situações de discriminação de forma ágil, assertiva e eficiente. 

Todo o time de loja, que inclui aprendizes, auxiliares, estoquistas, operadores de caixa, vendedores e gerentes, passa por treinamento específico para estar apto a identificar e seguir os procedimentos definidos em caso de discriminação. O protocolo deve ser acionado tanto em caso de discriminação cometida por consumidores ou colaboradores. As situações são apuradas e as devidas medidas tomadas diretamente pelo comitê antidiscriminatório, formado por especialistas de diversidade, equidade e inclusão, jurídico, compliance e marca. 

Diversidade e inclusão são pilares da Natura

Com forte histórico de atuação em prol da diversidade desde a sua fundação, em janeiro a Natura se posicionou ativamente em defesa de temas sociais e ambientais, reafirmando seu compromisso inegociável com a vida e a construção de um mundo mais justo e próspero para todas as pessoas. 

Parte da essência da Natura, a diversidade é incorporada como pilar estratégico da companhia, presente nas metas públicas da Visão 2030. Entre elas está garantir 25% de pessoas negras em cargos gerenciais a partir de 2025 e 30% a partir de 2030 no Brasil. Metas como 50% de mulheres nos cargos de liderança e salário equitativo (incluindo raça e gênero) foram alcançadas nos últimos anos. 

Atualmente, 52% do time de lojas da marca é formado por pessoas negras e mais de 6% por pessoas com alguma deficiência. Segundo Serrano, a valorização da diversidade e a defesa irrestrita dos direitos humanos são fatores essenciais não apenas para a longevidade do negócio, mas para a vida humana como um todo. “Por este motivo é de extrema importância que as marcas se posicionem em situações de discriminação e que o varejo esteja preparado para atender a todos os consumidores. O atendimento inclusivo e o Protocolo Antidiscriminatório é algo que já praticamos enquanto empresa, diretamente com nossos colaboradores, que estendemos também para nosso contato com os consumidores, sendo exemplos de como podemos avançar nessas questões”, finaliza. 

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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