Comprar imóvel na planta se mantém como negócio vantajoso no mercado da construção civil

Adquirir imóvel na planta é um negócio vantajoso para quem tem condições de esperar a obra ficar pronta, principalmente, porque o valor costuma ser menor e as condições de pagamento muito atrativas. No entanto, o comprador deve ficar atento a alguns detalhes em relação a garantias oferecidas pelo vendedor. Rafael Henrique Rosa, sócio da ATR Incorporadora, com sede em São José dos Pinhais (PR), explica que a compra não deve ser feita por impulso. “Deve-se pensar que é um investimento de longo prazo”, coloca. Além do preço do imóvel ser menor, garantindo ganho de capital imediato, que se soma à valorização alcançada com o passar do tempo, o empresário destaca que a obra na planta só pode ser comercializada após todas as liberações, nunca deve ser feita sem a incorporação registrada junto à matrícula do terreno. “Esse é uma das principais precauções legais a ser conferida antes da assinatura do contrato”, assegura.

As pessoas interessadas em comprar casa ou apartamento na planta também devem ter cautela em relação à construção. “Conhecer o portfólio da empresa e o padrão do imóvel que está sendo negociado também é fundamental”, prioriza Rafael Rosa. Por exemplo, na ATR Incorporadora o imóvel vendido na planta passa por um processo de personalização em três etapas, observa ele, acrescentando que vai desde a escolha de pontos de elétrica e hidráulica à do porcelanato e pastilha de vidro. “É muito realizador entrar hoje em nossos prédios e ver que todas as cozinhas e banheiros têm um acabamento diferente, nenhum apartamento é igual ao outro”, assinala.
Outro elemento interessante em toda a negociação é o pagamento. “Sem sombra de dúvidas a possibilidade de parcelamento de entrada é o grande diferencial da compra na planta”, aconselha, e revela “nosso nicho é formado por casais jovens comprando seu primeiro apartamento e dividir o valor da entrada em até 12 vezes viabiliza a maioria dos negócios neste contexto”, acrescenta.

De acordo com Rafael Rosa, a venda na planta é muito prazerosa para os clientes, o prazo da obra tem se mostrado ideal para os proprietários pensarem nos detalhes como móveis planejados e decoração. “Em determinada etapa da construção os clientes são convidados a visitar o canteiro. Ao final é possível perceber como acompanhar o sonho da casa própria sendo construído tijolo a tijolo é uma experiência mais profunda do que simplesmente comprar um apartamento pronto”, descreve.

Financiamento

O empresário informa que comprar imóvel na planta pela linha “Apoio à Produção” se destaca como negócio vantajoso no mercado. Para as construtoras e incorporadoras possibilita um fluxo de caixa favorável, aumentando a capacidade construtiva. “Para quem compra na planta, é a forma mais segura. O banco como entidade envolvida fiscaliza toda a documentação da empresa, sócios e terreno, assim como a viabilidade técnico-financeira e as liberações dos órgãos anuentes e prefeitura”, detalha Rafael Rosa.

Os empreendimentos vendidos na planta por meio desta linha de crédito passam por um longo processo e rígida fiscalização e são garantidos por pelo menos três seguros diferentes: término da obra, garantia pós-entrega e riscos de engenharia. O consumidor compra o imóvel com garantia de entrega, de qualidade e de manutenção após receber as chaves, todos formalmente assinados antes das vendas. Ainda é preciso considerar que para habilitação nesta modalidade as construtoras devem ser certificadas no PBPQ-h, normatização que padroniza os processo e muito similar a ISO 9000.

Segundo Rafael Rosa, a venda de apartamentos na planta está no DNA da ATR. Ele destaca que mais de 95% das unidades são comercializadas durante a fase de obras.
“Temos um trabalho personalizado de consultoria no desenvolvimento de projeto de móveis, somos receptivos a personalizações e, acima de tudo, entendemos as dificuldades da compra de um imóvel pela primeira vez”, ilustra. Os preços dos imóveis no mercado estão em um dos patamares mais baixos já vistos, e ocorrendo a retomada da economia, haverá valorização; é uma grande oportunidade para aliar casa própria a investimento, acentua.

Liziane dos Santos Veiga e Bruno Oscar Carvalho Coelho compraram imóvel na planta.

O casal Liziane dos Santos Veiga e Bruno Oscar Carvalho Coelho está entre as pessoas que decidiram comprar um imóvel na planta. “Nosso sonho sempre foi construir nossa casa do nosso jeito, deixar com a nossa cara, um espaço para receber amigos e que fosse prático no dia a dia”, afirmam. Os dois tinham a ideia, um prazo considerável para a mudança e condições financeiras limitadas e encontraram na ATR e a opção de imóvel na planta com as condições que se encaixaram perfeitamente à realidade deles.

“A possibilidade de personalizar a planta do apartamento, planejar e adaptar ao nosso perfil foram um grande diferencial. O valor do apartamento na planta, que é mais barato que os apartamentos prontos e o parcelamento da entrada nos permitiram dar o grande passo, pois esse é um projeto de vida”, acrescentam. De acordo com Liziane e Bruno a incorporadora também se mostrou uma grande parceira, entendeu a nossa rotina e intermediou toda a parte burocrática do financiamento. “Aliado a tudo isso, ainda podemos acompanhar a evolução da construção sem viver o estresse de uma obra”, aponta o casal.

Quando Ricardo Ferrante e Anne Voss decidiram comprar um imóvel, escolheram adquiri-lo na planta, porque os valores eram muito mais acessíveis e assim poderiam se planejar tanto para pagar o valor da entrada quanto fazer uma reserva para as reformas e mobília. “Além disso, pudemos escolher um imóvel que realmente atenderia às nossas necessidades, solicitar alterações na planta e por um valor mais baixo do que os apartamentos prontos”, destacam.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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