Documento em português aponta as diretrizes para relatar sustentabilidade na produção de alimentos
O documento, que teve a Bunge Brasil como única empresa brasileira a participar de sua elaboração, traz os principais desafios e questões de sustentabilidade que a indústria de alimentos enfrenta. Entre os principais pontos que devem ser verificados pelas empresas estão a disponibilização de alimentos seguros, saudáveis e com preço acessível, o impacto das mudanças climáticas e riscos apresentados ao setor, a vulnerabilidade e capacidade de pequenos produtores nas cadeias de suprimentos de alimentos e o uso de embalagens e o impacto a elas associado no meio ambiente e na saúde.
Entre os pontos mais importantes, e preocupantes, do assunto estão a complexidade das cadeias de suprimentos globais e os impactos da exaustão e dependências dos recursos naturais. Para o CEO do GRI, Ernst Ligteringen, é importante a adesão das empresas do setor de alimentos ao sistema de relatórios GRI. Recentemente o planeta passou a ter sete bilhões de habitantes, e cada vez mais devemos nos preocupar em como alimentar e cuidar desta população, sem degradar mais o meio ambiente em todo o mundoâ€, analisa.
O suplemento das Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade da GRI já está disponível para as empresas brasileiras que tiverem interesse em produzir seus relatórios. Atualmente cerca de 150 companhias do País reportam segundo o padrão internacional da GRI, o que torna o Brasil o terceiro país com maior número de relatórios nesse padrão. A Bunge foi a patrocinadora da versão em português do suplemento, a fim de aumentar a adesão das empresas brasileiras do segmento. Produzir alimentos de forma sustentável é a missão das empresas do setor. E reportarmos como temos feito isso, ao mundo, é a melhor maneira de mostrarmos que estamos no caminho certoâ€, conclui Michel.
Os indicadores de sustentabilidade para o setor de Alimentos podem ser acessados em www.globalreporting.org, escolhendo-se a página em português.