Para ter uma gestão eficiente, toda empresa, independente do segmento ou do seu porte, precisa estar em permanente equilíbrio tanto com o mercado externo quanto internamente. Uma empresa equilibrada tem lucro, alcança estabilidade econômico-financeira e cresce.
Apenas máquinas ou pessoal qualificado não são fatores suficientes para que uma empresa tenha sucesso no mercado atual. Diante da grande concorrência, o empreendedor precisa conhecer diferentes técnicas gerenciais e ter eficientes ferramentas de análise gerencial.
Por exemplo: se o empresário faz um grande investimento na compra de maquinário e contrata mão de obra desqualificada é claro que existirá perda de dinheiro, pois os seus colaboradores não irão tirar o máximo proveito da tecnologia incorporada nestas máquinas. Por outro lado, se o empresário tem um bom programa de qualificação de pessoal, mas não consegue ter uma negociação eficiente com os seus fornecedores de insumos, a empresa terá uma margem de lucro menor ou até mesmo poderá trabalhar com prejuízo, mesmo acreditando que está tendo lucro.
Outro setor que deve estar em permanente equilíbrio é o financeiro. Entretanto, em muitos casos o empresário não consegue negociar com o fornecedor em um período tão longo quanto o seu ciclo de operação. E o que se vê são empresas fazendo vendas com períodos maiores comparadas à prática usual de mercado, demandando maior disponibilidade de recursos em caixa. Para solucionar a falta de capital de giro, a empresa vai em busca de financiamentos caros junto aos bancos, agravando ainda mais a sua saúde financeira.
O desenvolvimento de uma empresa também ficará comprometido quando não há um equilíbrio das relações na empresa. Ou seja, novos produtos deixam de ser desenvolvidos, e alguns mercados não são explorados.
Todos estes problemas que são gerados pela falta de equilíbrio, podem levar as empresas à falência, mesmo quando o proprietário tem grande conhecimento do mercado que está atuando.