Lucro líquido da Cielo é o maior da história, somando R$ 4,1 bilhões em 2017

Eduardo Gouveia presidente da Cielo.

A Cielo, empresa líder em tecnologia, serviços e soluções inovadoras para o varejo, fechou o ano de 2017 com o maior lucro líquido da história da companhia: R$ 4,1 bilhões pelo critério IFRS. No quarto trimestre do ano, somou R$ 1,04 bilhão, um aumento de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, e 2,5% quando comparado ao terceiro trimestre.

Já o lucro líquido ajustado, que desconsidera o efeito da amortização do ativo intangível da Cateno, totalizou R$1,1 bilhão no quarto trimestre de 2017, superior em 2,9% quando comparado ao mesmo período de 2016; e 2,4% em relação ao terceiro trimestre de 2017. Neste caso, o lucro líquido somou R$ 4,3 bilhões no ano, um acréscimo de 1,2% na comparação com o ano anterior.

“Passado o período mais agudo da história de nossa economia, iniciamos 2018 com o sentimento e a sensação de que ‘o pior ficou para trás’. Pelo quinto mês consecutivo, em dezembro, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou crescimento real, indicando uma clara tendência de recuperação do mercado varejista brasileiro. Quando olhamos para o PCE – que hoje está em 29% (3T17), indicador que demonstra o nível de penetração do pagamento com plástico, vemos muito potencial”, afirma Eduardo Gouveia, presidente da Cielo.

O volume financeiro de transações, sem considerar o produto Agro, totalizou R$ 613,8 bilhões em 2017, um aumento de 8,2%. O último trimestre representou R$ 169,2 bilhões desse total – aumento de 8,7% em relação aos mesmos meses de 2016; e de 9,2% em relação ao trimestre anterior. Foram R$ 95,3 bilhões em transações de crédito, apresentando um aumento de 9,0% em relação ao mesmo quarto trimestre de 2016, e aumento de 10,2% em relação ao trimestre anterior (3T17). No débito, o volume foi de R$ 76,4 bilhões no quarto trimestre de 2017, um crescimento de 6,3% em relação aos meses equivalentes de 2016, e também 6,3% em comparação ao trimestre anterior.

Esse crescimento no volume de transações de crédito e débito contribui para receita operacional líquida que totalizou R$ 3 bilhões no quarto trimestre, um aumento de 3,6% em relação ao terceiro tri do mesmo ano.

Os gastos totais da Cielo, que representam o custo com os serviços prestados somado às despesas operacionais, totalizou R$ 7,2 bilhões em 2017, uma redução de 6,1%, em relação ao ano anterior, reflexo de um forte controle de gastos e melhoria de eficiência da companhia.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) fechou o último trimestre de 2017 em R$ 1,3 bilhão, inferior em 1,3% comparado ao mesmo período de 2016. Por outro lado, o número representa um aumento de 6,2% em relação ao trimestre anterior, com margem de 45,4% – crescimento de 0,6 ponto percentual em comparação com o quarto trimestre de 2016 e de 1,1 ponto percentual equiparado ao terceiro trimestre de 2017.

As máquinas sem fio – terminais que utilizam Wi-Fi e/ou GPRS – encerraram o quarto trimestre de 2017 representando 74,4% da base instalada, uma expansão de 3,4 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2016; e de 1,3 p.p. em relação ao trimestre anterior. Além disso, a Cielo LIO, primeiro Smart Terminal do mercado brasileiro e que conecta todo ecossistema da empresa, já soma 36 mil terminais instalados.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *