Supermercados que investem na linha de pães congelados reduzem custos operacionais 

Supermercados que investem na linha de pães congelados reduzem custos operacionais 

Um cafezinho fresquinho e um pãozinho quentinho com manteiga, quem resiste? Entrar num supermercado e sentir o aroma do pãozinho vindo da padaria, é compra na certa. Hoje, é difícil imaginar um supermercado, do tamanho que for não oferecer uma padaria de qualidade e com um mix variado de produtos ao consumidor.

Marcio Pitlak: “oferecemos mais de 150 produtos aos supermercadistas”.

Mas para toda oferta existe uma demanda, e nem sempre essa demanda é plausível aos olhos e ao bolso do supermercadista, ainda mais relacionada a panificação. “Hoje, para um supermercado manter uma panificadora tradicional os custos são altos, pois é necessário toda uma estrutura, gestão de pessoal e de estoque”, explica Marcio Pitlak, diretor-presidente da Pitlak – Bakery Solutions.

Para o pãozinho estar fresco logo que o supermercado abre, a padaria precisa começar a funcionar com pelo menos duas horas de antecedência, que envolve mão de obra, abertura do empreendimento com uma antecedência grande para os funcionários e aumento com a segurança. “Esses são alguns dos motivos que os pães congelados e industriais vêm ganhando espaço nas padarias dos supermercados”, enaltece Marcio.

A cada ano o pão congelado passou a se tornar aliado do supermercadista. “Quando inauguramos a empresa em 2004, começamos apenas com o pão francês, que era uma necessidade que havíamos levantado de uma experiência própria de um supermercado da família”, explica Marcio. “De lá para cá, nosso portfólio foi aumentando, e hoje a Pitlak oferece mais de 150 produtos deliciosos aos supermercadistas, atendendo todos os tipos de demandas, desde o pão francês até a linha de sobremesas prontas”, explica.

A partir do momento que o supermercado passa a trabalhar com a linha congelada na padaria o custo acaba reduzindo e otimiza a mão de obra. “A área de panificação passa a ter uma maior higiene, pois não existe mais a manipulação de farinhas e outros ingredientes. A manutenção de equipamentos reduz e passa a ter uma maior facilidade no controle de estoque do produto”, explica Marcio.

Além da otimização de mão de obra, e economia com a manutenção de equipamentos, o varejista que opta pelo pão congelado entrega ao consumidor final uma qualidade prometida, além de um produto padronizado. O desperdício com matéria prima para o supermercadista passa a ser muito menor.

No entanto, produzir produtos congelados como pães, tortas, salgados e doces não é tão simples. Por trás do produto existem investimentos grandes da empresa em tecnologia, maquinário, equipe e muito estudo. “Além da receita, são utilizados ingredientes diferenciados, como por exemplo no pão, onde a farinha é mais encorpada e de maior qualidade para suportar a variação de temperatura. Temos também amor pelo que fazemos e buscamos o respeito pelos ingredientes e pelas pessoas que trabalham conosco”, explica Marcio.

A Pitlak aposta não apenas nos pães congelados, mas também numa linha completa de bolos e tortas. Para isso, os estudos e investimentos são constantes. O chantilly, por exemplo, precisa de uma graduação diferente de produtos para que fique com aspecto atraente quando for congelado e principalmente mantenha o sabor delicioso, característica dos produtos da Pitlak.

O supermercado que opta em aderir pela linha de congelados, além dos benefícios já citados, pode também ampliar seu mix de produtos na área de vendas, além da facilidade de oferecer ao cliente o pãozinho fresquinho em curtos períodos de tempo. “Oferecemos um mix de mais de 100 tipos de pães, bolos, tortas, sobremesas e salgados, alguns que necessitam apenas do descongelamento. Para prezar pela qualidade dos produtos, possuímos uma equipe de vendas e pós-vendas, que realiza os treinamentos nos supermercados, para que não reste dúvidas sobre nenhum processo do descongelamento e do assar dos pães. O pão francês por exemplo, sai direto do freezer para o forno, dispensando o tempo de fermentação, diminuindo tempo e custo operacional”, explica Marcio.

O produto congelado no estabelecimento só vem a beneficiar os negócios, além de permitir que o cliente possa sempre ter o pão quentinho nos horários em que deseja, não necessitando se programar para enfrentar uma fila e comprar o que quer, além de ter uma variedade de pães com preço justo.

Crédito das imagens – Valterci Santos

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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