Empresas estrangeiras enfrentam mais barreiras para se estabelecer no Brasil do que na maioria dos países

Empresas estrangeiras enfrentam mais barreiras para se estabelecer no Brasil do que na maioria dos países

O Brasil é um dos países do mundo que mais oferecem dificuldades para a instalação de empresas estrangeiras em seu território. Essa é uma das principais conclusões do estudo “Conquistando a complexidade do compliance local e global”, realizado em 76 países pela TMF Group, provedora líder de serviços administrativos. Numa escala crescente de complexidade que vai de 0 a 10, o Brasil recebeu a pontuação 8.

Na América Latina, estamos apenas atrás da Colômbia, com 10 pontos, Argentina, Bolívia e Costa Rica, ambas com 9 pontos, na escala de complexidade para incorporação de empresas estrangeiras. Os latino-americanos mais bem colocados são México e Chile, ambos com 4 pontos na escala. O estudo destaca o Brasil como um dos países onde o processo de abertura de empresas é mais longo, podendo durar mais de quatro meses.

“Nos últimos anos, tivemos alguns progressos na redução da burocracia do processo de abertura de empresas por estrangeiros. A digitalização do registro ajudou muito nesse esforço. Mas ainda no Brasil prevalece uma cultura cartorial. Poderíamos atrair mais investimentos estrangeiros se o processo fosse mais simples e consumisse menos tempo ”, afirmou Rodrigo Zambon, Diretor da TMF Brasil.

Mundo avança em direção a uma maior transparência

A pesquisa, que faz parte do Índice de Global de Complexidade Corporativa 2019, também mostra que os países estão fortemente preocupados com transparência e compliance. As questões relacionadas à propriedade também estão sob crescente escrutínio. Os reguladores estão ganhando mais poder para distinguir quem é responsável pelo compliance. Legislações cada vez mais rígidas permitem às autoridades identificar, rastrear e registrar transações financeiras.

“O compliance é um item estratégico para as multinacionais. O não-cumprimento desta regra pode resultar em penalidade severas por parte dos reguladores nacionais e internacionais. Os principais meios de comunicação voltaram sua atenção para o compliance corporativo nos últimos anos, e investigações recentes expuseram empresas e indivíduos. O compliance se tornou um exercício financeiro e de reputação ”, disse Leila Szwarc, Head Global de Compliance e Serviços Regulatórios Estratégicos na TMF Group.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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