EAD forma empreendedores sociais para enfrentar desafios após pandemia

EAD forma empreendedores sociais para enfrentar desafios após pandemia

Os desafios impostos pelo novo coronavírus indicam, cada vez mais, que a sociedade não será a mesma após a pandemia e a crise global sem precedentes. Problemas que superam a esfera da saúde e tocam temas como  distribuição de renda, fome, desemprego e violência doméstica se tornaram ainda mais urgentes; enquanto o impacto social desenvolvido por organizações filantrópicas e empreendedores sociais apresenta tendência de crescimento exponencial durante e após a pandemia.

Nesta nova realidade, pessoas engajadas na busca por soluções comunitárias estão se profissionalizando por meio de cursos online focados na gestão de iniciativas de impacto positivo. 

Enquanto as demandas da sociedade aumentam, os desafios para quem atua profissionalmente na área tendem a crescer. Embora atos de solidariedade estejam em destaque, a captação de recursos de muitas organizações da sociedade civil está ameaçada, as circunstâncias para continuidade de ações que já eram realizadas antes da quarentena agora são limitadas e, por vezes, acentuam os problemas sociais pré-existentes.

“O histórico da abertura e fechamento de tantos projetos sociais no Brasil nos mostra que não basta ter boas intenções, um empreendedor social precisa reunir o pólo ético, que o move em busca de um propósito social; e o pólo empreendedor, da persistência e da capacidade inovativa”, argumenta James Marins, fundador do Instituto Legado de Empreendedorismo Social.

Em parceria com a Universidade Positivo, o Legado oferece um MBA 100% online para capacitar ativistas para a gestão dos negócios do setor 2,5 – aqueles que geram lucro e ainda beneficiam a sociedade. “Cenários de crise acentuam uma característica comum entre os empreendedores: a capacidade de recriar em ambientes adversos; os empreendedores sociais têm um grande potencial para isso, mas queremos ajudá-los a fazer isso de forma sistematizada, técnica e profissional. Assim, vamos ampliar o impacto dessas ações espalhadas por todo Brasil”. 

Durante o período de quarentena, o Instituto Legado está incentivando a qualificação profissional no setor social concedendo bolsas de 30%. Para acessar o desconto, basta visitar o formulário online e preencher os dados pessoais. O benefício é válido para empreendedores sociais,  fundadores de startups de impacto social e gestores de filantropia empreendedora. 

Pessoas que ainda não têm experiência na área e desejam migrar de carreira também são encorajadas a se matricular. “O momento é oportuno para que as pessoas percebam o valor social do trabalho e tenham um senso de utilidade coletiva naquilo que fazem. Isso traz impacto para todos e também traz a realização pessoal que os profissionais buscam”, completa Marins. Para se matricular basta ter ensino superior completo em qualquer área do conhecimento e morar em uma região com acesso à internet, que permita participação nas aulas. 

EAD como estratégia de interiorização do ecossistema de impacto

A possibilidade de levar conteúdo de ponta por meio da internet também funciona como uma estratégia de democratizar o conhecimento e proporcionar o avanço do ecossistema social para o interior do país. As iniciativas socioambientais – sobretudo aquelas ligadas à tecnologias cívicas – ainda estão concentradas nos grandes centros urbanos, onde o ecossistema se desenvolve e oferece oportunidades de desenvolvimento pessoal e institucional. 

Com a estratégia EAD – que é a modalidade de ensino que mais cresce no Brasil, onde 64% da população possui acesso à internet – mais pessoas podem se envolver e driblar a rotina e a infraestrutura local dos municípios.

É o caso de mulheres que lidam com a tripla jornada, dividindo o tempo entre tarefas domésticas, a educação dos filhos e o emprego. Elas representam mais de 60% dos matriculados na primeira turma da pós. A educação a distância proporciona que o aluno organize o horário de aula como preferir e, por ser financeiramente mais acessível, é uma ferramenta de inclusão.

“A cada módulo me senti desafiada, aprendendo muito. E quanto mais pessoas tiverem a oportunidade e aprender com esse conteúdo vamos impactar cada vez mais a sociedade positivamente”, afirma Gislene Barbosa, que já concluiu a pós. 

O curso

O MBA segue o sistema modular, ou seja, as disciplinas são ofertadas bimestralmente, possibilitando que o aluno comece a estudar quando e onde quiser. O curso proporciona acesso aos conceitos e ferramentas necessários para formar negócios que além de gerarem lucro, serão capazes de transformar a realidade e gerar impacto socioambiental positivo.

Os alunos terão aulas com profissionais e acadêmicos especializados, que fazem parte de ecossistema do empreendedorismo social na prática. A cada módulo, os alunos assistem a uma vídeo-aula expositiva, na qual o professor apresenta conceitos de maneira conversada.

O processo de aprendizagem inclui leituras complementares, atividades online e uma aula por videoconferência ao vivo com professores e empreendedores que são exemplos no setor social.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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