Nível de sofisticação financeira cresce em todo o mundo

Nível de sofisticação financeira cresce em todo o mundo
A velocidade com que sistema financeiro tem se sofisticado recentemente trouxe uma série de opções aos consumidores e oportunidades de investimentos. É o que afirma Gavin Littlejohn (foto), que implementou o Open Banking no Reino Unido e é um dos pioneiros em fintechs.

“O nível de sofisticação financeira no mundo vem aumentando mês a mês, ano a ano. Isto sem mencionar o que você pode carregar no celular, o imenso fluxo de dados que temos disponíveis”, diz.

Ele participou nesta quinta-feira (15/10) do lançamento do evento The Future of Money , o maior evento sobre o futuro do dinheiro na América Latina promovido pela Exame. Clique aqui para assistir a palestra com tradução simultânea.

Open Banking em tradução literal significa “banco aberto” ou “sistema bancário aberto”. Na prática consiste em uma base de tecnologia disponível para que um ecossistema de produtos e serviços financeiro seja criado ao redor das instituições.

“Na medida que os investimentos se tornam mais sofisticados, com uso de algoritmos complexos, sua capacidade como analista financeiro se torna também complexa. Isto dificulta que você encontre o melhor produto, a melhor alternativa”, disse o especialista ao se referir às novas fintechs e startups financeiras surgidas nos últimos anos.

Ele também comentou sobre a Lei de Proteção Geral de Dados (LGPD) no Brasil. Segundo Littlejohn, será um avanço para a proteção de dados do usuário que utilizar o Open Banking. “O uso de dados do cliente é uma discussão importante”, afirmou.

Veja algumas opiniões de Gavin Littlejohn

Open Banking no Brasil

“Estou trabalhando lado a lado com o Banco Central do Brasil há alguns anos. Há um aprendizado bastante acentuado. Acho que a coisa está progredindo muito bem. E o entendimento de sequenciamento de dados bastante abrangente, uma abordagem correta. A única coisa que me preocupa um pouco é o ritmo. Acho que está indo rápido demais. Digo isso com base no que tivemos no Reino Unido. A velocidade que fizemos nos seis meses primeiros fez com que tivéssemos que rever. Importante certificar-se de que o cliente esteja no centro e não as fintechs. Mas no geral o Brasil está indo bem”.

PIX

“A agregação de contas dá visibilidade aos dados, torna a jornada (do usuário) mais elegante e mais fácil, remove muita dor de cabeça do cliente. Quanto melhor o Open Banking, melhor são os pagamentos.”

Desafios Brasil

“Existem altos custos de empréstimos. É preciso ver como essas coisas funcionarão (Open Banking), a competitividade deve melhorar. Se a qualidade for acertada, a velocidade fomentará mais concorrência com os grandes bancos. Se for orquestrado com mão forte por parte dos reguladores brasileiros, trará resultados melhores ao Brasil.”

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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