67% dos empresários consideram a gestão de sua empresa insatisfatória

67% dos empresários consideram a gestão de sua empresa insatisfatória

A gestão de uma empresa é fator primordial para ter uma boa atuação no mercado que está inserido, com metas que visam sua sobrevivência e expansão, visando atender as exigências do mercado de trabalho que estão cada vez maiores e a necessidade de uma equipe eficiente que promova produtividade e qualidade de serviço é indispensável.

Reunindo um conjunto de estratégias para direcionar a empresa aos seus objetivos e resultados. Ela é feita por meio de uma gestão intensa que envolve os processos, as pessoas, os materiais e as finanças de toda a empresa.

Cada empresa identifica, direciona e alimenta seus setores e isso contribui para a organização das gestões específicas de acordo com suas funções e especializações. Para cada setor há diferentes ferramentas, indicadores de desempenho e conceitos que o ajudam a tomar decisões e a definir os objetivos a serem alcançados.

Levando em consideração todos os aspectos de uma empresa acima apontados e como a gestão é fundamental para indicar melhores caminhos, e aspectos que levam a evolução e resultados positivos, a TRIWI, consultoria especializada em marketing digital realizou uma pesquisa envolvendo 15.360 empresas no país, realizada entre fevereiro e março deste ano, revela um dado preocupante.

Empresas consideram sua gestão insatisfatória

A pesquisa indica que 67% dos empresários no Brasil não estão satisfeitos com a gestão da sua empresa, a consulta foi direcionada para empresários, CEOs e gerentes de empresas com atuação no Brasil.

Nos setores específicos questionados apresentou dados importantes sobre o nível de satisfação da gestão comercial, administrativa, financeira de recursos humanos e marketing.

O marketing foi a área com pior avaliação, sendo 47% dos entrevistados respondendo como ótima ou boa a gestão, sendo 18,6% para ótima e 28,4% para boa. 26,4% responderam regular, 17,4% ruim e 9,6% péssima.

A área financeira foi a segunda com pior avaliação, sendo 48,3% dos entrevistados respondendo como ótima ou boa, sendo 25% para ótima e 23,3% para boa. 31,7% responderam regular, 13,3% ruim e 6,7% péssima.

Indicadores mostram saldo positivo para três setores

O destaque foi para a área de RH com 59% de avaliação ótima ou boa, sendo 23% para ótima e 36% para boa. 27,7% responderam regular, 10% ruim e 3,3% péssima.

A área de comercial foi a segunda com melhor avaliação, com 58,4% de avaliação ótima ou boa, sendo 25,1% para ótima e 33,3% para boa, 28,6% responderam regular, 10,3% ruim e 2,7% péssima.

A gestão administrativa foi a terceira com melhor avaliação, com 51% de avaliação ótima ou boa, sendo 17% para ótima e 34% para boa. 32,6% responderam regular, 13,1% ruim e 3,3% péssima.

“É de surpreender que o marketing tenha recebido a pior avaliação na pesquisa. O mercado está repleto de profissionais qualificados. Pela experiência que temos em consultoria em empresas percebemos sempre duas situações: As empresas não possuem os profissionais corretos para o que almejam ou quando contratam um profissional qualificado as empresas ainda não estão preparadas para a inovação e acabam frustrando o profissional em não poder desempenhar seu trabalho com todos os recursos necessários.” Comenta Ricardo Martins, CEO da TRIWI.

Empresas pesquisadas

A análise contou com entrevistados de ramos de atividades diversos, abordando também as segmentações de mais destaque no país. Dividido em categorias, respeitando a segmentação e particularidade de cada uma delas. Os grupos a seguir mostram os níveis de satisfação do Agronegócio, Indústria, Serviços, Tecnologia e Varejo.

Dentro dos indicadores, o setor que mais apresentou informações importantes sobre o sentimento de insatisfação e preocupação com sua gestão foi a indústria com apenas 15,5% dos entrevistados satisfeitos com a gestão da empresa, seguido pelo agronegócio com 28,8%, serviços com 32,8%, tecnologia (produtos) com 31,5%, tecnologia (serviços) 34,9% e varejo com 66,7%.

Com a pandemia as indústrias precisaram se reinventar, enfrentaram paralisações na produção, falta de matéria prima e custos elevados de componentes. A necessidade de se reinventar e as pressões para manter margem de produção foram muitas para os gestores. O agronegócio não foi diferente, a pandemia também trouxe desafios e mudanças repentinas foram necessárias. E mesmo em 2022, o agro vem sofrendo com a falta de insumos no mercado. Certamente, tudo isso gerou a insatisfação apresentada na pesquisa.

O impacto e marco mais relevante dos números é que a maioria das empresas abordadas dentro da pesquisa são de grande porte (46,7%), o que nos mostra um efeito cascata para o mercado nacional.

“O mercado vem mudando a cada dia, novas tecnologias, novos processos e o hábito de consumo ganham velocidade e a internet veio para estreitar o relacionamento entre empresas e clientes. Cada vez mais as pontas estão se aproximando e isso está exigindo atenção redobrada dos empresários.” Ricardo Martins

Como as empresas podem se preparar

As decisões frequentemente envolvem pessoas e seus interesses e, muitas vezes, necessitam de coragem e atitude para serem tomadas. Além é claro, de oportunidade e viabilidade, seja financeira ou por outro motivo, mas como tudo começa com um ponto inicial.

Podemos considerar a identificação como esse passo inicial. Identificar onde é necessário a atenção e foco é um ponto de partida para controlar e colaborar para a mudança desse cenário.

Com a instabilidade de mercado e as demandas urgentes, traçar objetivos, planos e segui-los é sempre um desafio, mas podemos considerar o uso de ferramentas que controlam tempo de tarefas e processos como forma de potencializar a produtividade e desempenho.

Nesse sentido, encontrar parceiros e contratar empresas especializadas em estruturar e potencializar os resultados desejados é um caminho seguro e indicado para que os indicadores possam ser melhorados e o nível de satisfação dos empresários, CEOs e gerentes seja positivo.

“Contar com uma equipe e fornecedores preparados para os novos desafios é extremamente importante para o sucesso de qualquer negócio. A inovação precisa vir dos líderes das organizações, direcionando e contribuindo com as equipes e fornecedores.” Explica Ricardo Martins, CEO da TRIWI.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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