BC registra alta de 56% em queixas contra financeiras, mas tecnologia pode ajudar

BC registra alta de 56% em queixas contra financeiras, mas tecnologia pode ajudar

Trabalho nas instituições aumenta e soluções digitais podem facilitar a rotina e minimizar erros

A pandemia da Covid-19 causou impactos em diversos segmentos, entre eles, o econômico. Muitas empresas e pessoas físicas recorreram a empréstimos para saldar dívidas e até mesmo enfrentar este momento de crise em que o país passou e que ainda provoca reflexos.

Com isso, o volume de análises de crédito pelas financeiras – autorizadas pelo Banco Central (BC) a conceder empréstimos e financiamentos com maior facilidade operacional – registrou aumento considerável e, consequentemente, as reclamações relativas aos serviços prestados por elas, já que muitas não estavam preparadas para a alta na procura por atendimentos. Levantamento realizado pela Secretaria Nacional do Consumidor, ligada ao Ministério da Justiça, mostra que das mais de 3 milhões de reclamações feitas pelos consumidores brasileiros em 2021, a maioria tinha um destino só: o setor financeiro. Uma em cada três reclamações feitas nos canais de atendimento aos consumidores é contra bancos, financeiras ou administradoras de cartão.

Já no ranking do BC, em 2020, houve aumento de 56% em relação ao ano anterior, nos registros de reclamações sobre as operações classificadas como “Oferta ou prestação de informação sobre crédito consignado de forma inadequada”, exatamente no ano mais intenso da pandemia e também quando o crédito foi solicitado com maior frequência diante da instabilidade econômica. Um terço do total dos registros corresponde a operações com crédito consignado (modalidade de empréstimo que ainda vem crescendo muito), com 16,6% do total de 84.825 das reclamações do ano analisado.

Rafael Pagani.

“Uma das dores do setor é o processo de avaliação. O processo é longo, exige muito e precisa estar correto para a efetividade da concessão de crédito”, explica Rafael Pagani, diretor da Neocred, empresa do setor de tecnologia que oferece soluções para financeiras.

Segundo o especialista, uma das formas para facilitar a rotina de serviços dessas empresas são as soluções digitais que geram praticidade, agilidade e maior assertividade em todos os processos de seu atendimento e, consequentemente, geram mais negócios também.

“Diante de volumes expressivos nos atendimentos, as financeiras caem em erros repetitivos e acabam na lista de entidades delatadas pelos consumidores. A tecnologia pode transformar o serviço dado aos consumidores”, completa Pagani.

Um desses exemplos é a plataforma Cred+, criada pela Neocred, cujo foco é a entrega do processo de avaliação de forma segura, prática e totalmente automatizada. “Com a plataforma, os parceiros identificam oportunidades, enviam demandas e a financeira viabiliza o crédito. A contribuição para essas instituições é auxiliar no processo pré-liberação de crédito, quando é realizada uma análise completa do histórico financeiro do solicitante, além de um levantamento quanto aos riscos envolvidos, caso haja a liberação de crédito e o perfil financeiro. Esse levantamento é realizado para a segurança das empresas, prevenindo o acúmulo de débitos”, explica Pagani.

A Neocred integra o Grupo SWA, com sede na cidade de Medianeira, que atua no ramo de educação, gestão de autoescolas/despachantes e, também, no mercado de cooperativas.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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