Você tem criptomoedas? Já pensou em investir nessa modalidade?

Você tem criptomoedas? Já pensou em investir nessa modalidade?

Mudanças criadas pelo Marco Legal das Criptomoedas entram em vigência nesta terça-feira

Entre os empreendedores, uma prática é considerada necessária sempre: ampliar as fontes de renda, pulverizando investimentos. Uma modalidade que vem ganhando espaço entre os investidores é o setor de criptomoedas.

Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) indicam inclusive que houve aumento do número de investidores no segmento. Em 2022, 6,3 milhões de brasileiros declararam aquisição de moedas digitais, o que fez com que o número de interessados no setor passasse de 2% para 3%.

Apesar do otimismo desses investidores, dúvidas ainda tomam conta da maioria dos brasileiros que têm condições de aportar recursos no segmento. Exemplo disso são as fraudes relacionadas às criptomoedas que com frequência são descobertas e denunciadas. “É um segmento muito promissor, estamos num momento de revolução digital intensa e os investimentos no mundo digital financeiro seguem a mesma tendência, mas é importante não cair na tentação de ganhar dinheiro fácil, isso não existe em nenhuma modalidade de investimento e é isso que se propaga nas chamadas pirâmides que se tornaram comuns no setor e que agora com o marco legal das criptomoedas devem ser mais fiscalizadas” avalia Rafael Guazelli, advogado especialista em Direito Bancário.

Uma das medidas que vem reforçar o setor e indicar maior monitoramento dos dados é a implantação do Marco Legal das Criptomoedas. A legislação visa criar um regime de licenças para corretoras de criptoativos, além de estabelecer penas mais duras para quem pratica crimes ligados aos ativos digitais, para isso o Código Penal ganhou o novo crime de estelionato especializado em ativos virtuais, com pena entre 4 e 8 anos e multa, que vai punir envolvidos nas fraudes relacionadas.

O marco legal também passou a conceituar ativo virtual e a responsabilizar a prestadora de serviços de ativos virtuais. Essas empresas agora são obrigadas a identificar clientes e manter os registros, com a finalidade de auxiliar nas medidas de prevenção à lavagem de dinheiro”, alerta Guazelli.

Outra novidade é que o Banco Central é agora o regulador do setor, unindo esforços com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Espera-se que o BC estabeleça as exigências para concessão das autorizações das empresas que vão comprar e vender ativos digitais, mas isso não tem prazo para acontecer.

Criptomoedas

A criptomoeda é basicamente uma linha de código criptografada e que só pode ser acessada com as chaves de cada usuário. Sem necessidade expressa de lastro, a moeda digital é usada com valor de transação e validada pela segurança e solidez oferecida pela instituição que a comercializa.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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