Início da carreira: saiba as diferenças entre estagiário e jovem aprendiz

Início da carreira: saiba as diferenças entre estagiário e jovem aprendiz
No Programa de Aprendizagem, há o acompanhamento de instrutores e equipe multidisciplinar, por meio de entidades como CIEE/PR.

Idade, registro em carteira e atribuições são as principais dúvidas entre estudantes e empresas que aderem aos programas de aprendizagem e estágio

A inserção de estudantes no mundo do trabalho tem ganhado força nos últimos anos, impulsionada pelo movimento de incentivo à cultura de novos talentos e capacitação promovida pelas empresas. Até a primeira quinzena de novembro, mais de 5,7 mil estudantes estavam contratados como jovens aprendizes, e mais de 30,5 mil atuavam como estagiários, por meio do Centro de Integração Empresa-Escola Paraná (CIEE/PR). O momento de buscar e ofertar vagas gera dúvidas sobre quais programas aderir e, para esclarecer essa questão, o CIEE/PR explica as principais diferenças entre o programa de aprendizagem e o de estágio.

Dar o primeiro passo em direção à carreira profissional não significa apenas criar um currículo e encontrar uma vaga, mas também compreender as melhores oportunidades de acordo com o próprio perfil. Nos programas de estágio e aprendizagem, o jovem precisa estar matriculado em uma instituição de ensino ou, no caso dos jovens aprendizes, já ter concluído o ensino médio. A idade, por exemplo, é outro fator que interfere diretamente nas possibilidades de ingresso. Para ser jovem aprendiz, é necessário ter entre 14 e 24 anos, ou, no caso de pessoas com deficiência, não há limite de idade. Para ser estagiário, a idade mínima requerida é de 16 anos.

Acompanhamento no Programa

No Programa de Aprendizagem, há o acompanhamento de instrutores e equipe multidisciplinar, através de entidades como CIEE/PR, que auxiliam no desenvolvimento dos adolescentes e jovens aprendizes. “As atividades desenvolvidas são pensadas como forma de capacitação profissional, fortalecimento de vínculos sociais, oportunidade de alcançar a autonomia e a construção da identidade dos adolescentes e jovens, visando o desenvolvimento dos participantes nas áreas em que atuam e também a possibilidade de efetivação”, explica o gerente de Relacionamento do CIEE/PR, Enéas Filho.

No caso do Programa de Estágio, essa rotina é desenvolvida diretamente na empresa, sendo papel da instituição de ensino a realização do acompanhamento do desenvolvimento das competências do estagiário.

Tempo de contrato

No Programa de Aprendizagem, o contrato tem duração de 11 ou 16 meses, proporcionando capacitação prática e teórica ao aprendiz. Já o Programa de Estágio permite uma permanência de até dois anos, ficando a critério da empresa a efetivação ou não do estagiário.

Carga horária

No caso de jovens aprendizes, as jornadas de trabalho são de 4h ou 6h diárias. Para estagiários, a carga horária é de 6 h/dia. Em relação ao período, apenas estagiários e aprendizes com mais de 18 anos podem trabalhar à noite, desde que não ultrapassem a carga horária limite.

Registro formal

Uma das principais diferenças entre os programas é o tipo de contrato. Jovens aprendizes são registrados formalmente em carteira de trabalho. Eles recebem com base no salário mínimo e de acordo com as horas trabalhadas.

Já o estagiário não possui vínculo empregatício com a empresa, no entanto, deve possuir vínculo como estudante em uma instituição de ensino. Além disso, a remuneração é feita por bolsa-auxílio, estipulada pela contratante. Alguns estágios são voluntários, ou seja, não oferecem remuneração.

Profissões e cursos

O estágio, mais procurado entre universitários e estudantes de ensino técnico, tem uma grande abrangência de áreas, uma vez que os cursos geralmente exigem experiência com estágios obrigatórios. “A maioria dos estudantes já pensa em conseguir um estágio no primeiro período da faculdade, mas alguns cursos exigem a conclusão de alguns semestres antes do ingresso ao mundo do trabalho. Além disso, várias vagas já possuem o limite ideal de períodos para os estagiários que precisam”, comenta Enéas Filho.

No programa de aprendizagem do CIEE/PR, as áreas de atuação são validadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, são eles: serviços administrativos, comércio e varejo, produção industrial, telesserviços, entre outros. O cadastro para os programas deve ser realizado, gratuitamente, no portal do CIEE/PR.

Mais informações também podem ser solicitadas pelos telefones (41) 3313-4300 (para moradores de Curitiba e região metropolitana) e 0800 300 4300 (para demais cidades do estado).

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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