Bitcoin supera US$52 mil impulsionado pelo otimismo do mercado

Bitcoin supera US$52 mil impulsionado pelo otimismo do mercado

Crédito da foto: Freepik

No Brasil, Bitcoin representa 58% das compras de criptomoedas

O preço do Bitcoin superou US$52 mil, pela primeira vez desde dezembro de 2021, prendendo ainda mais a atenção do mercado financeiro. Aqui no Brasil, o Bitcoin representou 58% das compras de criptomoedas, segundo pesquisa recém publicada pela Bitso, empresa líder da América Latina em serviços financeiros baseados em cripto, que analisou o comportamento de sua base de 8 milhões de usuários durante a segunda metade de 2023.

O comportamento do Bitcoin tem sido motivado por três marcos importantes no mercado cripto:

  • halving 2024: trata-se de um acontecimento pré-programado que ocorre a cada 210.000 blocos minados (aproximadamente a cada quatro anos), que reduz pela metade as recompensas em bitcoins que os mineradores recebem por verificar transações. Essa redução foi desenhada desde a concepção do Bitcoin para proteger seu valor e assegurar sua escassez ao longo do tempo, replicando o suprimento limitado de metais preciosos como o ouro. A expectativa do mercado é que o próximo halving aconteça em abril deste ano.
  • A aprovação do ETF (fundo negociado em bolsa) do Bitcoin: a novidade já injetou entusiasmo no mercado, mas também valida o valor essencial do Bitcoin como um ativo sólido equiparável a prata e ouro. Nesse sentido, a capitalização de mercado do ETF do Bitcoin (mais de US$39 bilhões) já superou o do ETF da prata (aproximadamente, US$12 bilhões) e se encontra abaixo do ETF do ouro (cerca de US$97 milhões). Esse instrumento também oferece uma via tradicional para que investidores institucionais participem do crescimento do Bitcoin e fortaleçam a perspectiva a longo prazo do ativo e das indústrias que o cercam.
  • Os ciclos de preço do Bitcoin: esses ciclos, que costumam começar com o halving, têm sido consistentes com períodos de crescimento prolongado e têm sido marcados por alcançar sua máxima histórica e depois se estabilizar. O preço mais alto foi de US$68 mil, obtido em novembro de 2021, no mesmo ciclo em que estamos hoje, e que anteriormente se aproximava de US$7 mil.

“Estamos em um momento emocionante na história do Bitcoin com o halving e sua exposição em mercados tradicionais, através dos ETFs. O halving é importante pois os setores se regem pelos comportamentos de oferta e demanda; e o mercado do Bitcoin, assim como o do ouro, está composto por estas forças. Existem dois tipos de oferta: a secundária, composta por BTC comprados e vendidos; e a primária, composta por BTC minados e vendidos, que será reduzida pela metade por volta de 18 de abril de 2024. Além disso, o Bitcoin tem demonstrado sua capacidade como reserva de valor e tecnologia várias vezes ao longo dos últimos anos. Nos últimos meses temos visto mais pessoas e instituições agindo de acordo com esta realidade. Na Bitso, temos orgulho em oferecer a opção mais segura e simples para que milhões de pessoas na América Latina possam adquirir esta e outras criptomoedas”, comenta Andrés Salcedo, Head de Cripto na Bitso.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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