Carteira Administrada X Fundo de Investimento: quem vence esta batalha?

Carteira Administrada X Fundo de Investimento: quem vence esta batalha?

Em uma era onde a praticidade muitas vezes dita as escolhas financeiras, a decisão entre carteira administrada e fundo de investimento se torna crucial para quem busca otimizar seus investimentos. Mas, afinal, qual é a melhor opção? Para responder a essa pergunta, Robinson Trovó, CEO do Centro de Inteligência Financeira Rhova, empresa parceira da LTA Asset Management, traz uma análise perspicaz sobre as duas modalidades.

Trovó destaca que, ao optar por um fundo de investimento, o investidor se depara com um cenário onde, apesar de contar com um gestor qualificado e uma estratégia predefinida, a transparência pode ser limitada. A taxa administrativa, geralmente variando de 2% a 4% ao ano sobre o capital, e a ausência de participação direta na tomada de decisões são pontos de preocupação. Além disso, a regulamentação que exige que 67% do patrimônio do fundo de ação esteja sempre alocado no mercado pode reduzir as oportunidades de ganho do investidor.

Por outro lado, a carteira administrada oferece uma abordagem mais personalizada e transparente, muitas vezes custando metade da taxa cobrada pelos fundos. Desenvolvida exclusivamente para atender às necessidades específicas de cada cliente, a carteira administrada proporciona acesso a uma equipe de profissionais especializados, incluindo planejadores, consultores, especialista em psicologia financeira, analistas e gestores. Essa proximidade e transparência permitem ao investidor compreender melhor as estratégias adotadas e participar ativamente das decisões de investimento.

Oportunidades

Um aspecto crucial destacado por Trovó é a possibilidade de esperar por oportunidades e até mesmo se beneficiar da queda das ações, algo dificultado pela alocação contínua exigida nos fundos de investimento. Enquanto na carteira administrada, o investidor tem mais flexibilidade para aguardar momentos oportunos no mercado.

Diante dessas considerações, fica evidente que a carteira administrada surge como uma alternativa mais atraente para quem busca uma gestão personalizada e transparente de seus investimentos. Enquanto os fundos de investimento podem oferecer praticidade, a falta de transparência e a menor participação do investidor nas decisões podem impactar negativamente seus retornos financeiros.

“Por mais que a decisão entre carteira administrada e fundo de investimento seja individual, a comparação é equiparada à diferença entre uma pepita de cascalho e um diamante bruto, devido a discrepância de valor e potencial de crescimento”.

Outro ponto é que para ser interessante ter uma carteira administrada, como por exemplo as de gestão direta da LTA Asset Management, se tem a necessidade de um investimento significativo, com um mínimo de R$ 500 mil.

Para aqueles que não atendem a esse critério financeiro, a alternativa é começar com um fundo tradicional e, eventualmente, migrar para a carteira administrada quando os recursos permitirem.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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