31 mil toneladas de biscoitos brasileiros são exportadas no primeiro semestre de 2024

Categoria mantém relevância global, liderando o mercado em 115 países

As exportações de biscoitos brasileiros continuam a conquistar mercados ao redor do mundo, sendo responsáveis por 70% das exportações da cesta de produtos da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). A categoria alcançou 115 países no primeiro semestre de 2024, totalizando USD 71,2 milhões e 31 mil toneladas. Este desempenho coincide com a celebração do Dia do Biscoito (20/7), uma data que integra o calendário brasileiro, ressaltando a tradição do produto nacional, reconhecido e apreciado também no mercado externo.

Dentre os diferentes tipos de biscoitos, os wafers foram os mais relevantes no mercado externo no período, totalizando USD 36,8 milhões e 12,1 mil toneladas. Este segmento mostrou crescimento de 4% em valor e estabilidade em volume em comparação com 2023, e lidera as vendas no Chile, Paraguai e Uruguai.

As linhas tradicionais de biscoitos, que incluem água e sal, cream cracker, recheados, maria, rosquinhas e laminados de coco, leite e maisena, somaram USD 31,1 milhões e 17,4 mil toneladas em exportações. Os biscoitos com coberturas ou com gotas, incluindo cookies, somaram USD 3,3 milhões e 1,4 mil toneladas em exportações.

Principais destinos

De maneira geral, os principais destinos das exportações foram os Estados Unidos, Paraguai e Uruguai que, juntos, somaram 15,8 mil toneladas, representando 51% do total exportado. No Paraguai, o Brasil é o principal fornecedor de biscoitos, com quase 60% das importações do país, enquanto no Uruguai, o Brasil é vice-líder, com 50%.

A América Central, Caribe e América do Norte contribuíram significativamente para o crescimento das exportações, com aumento de 17% em valor e 9,5% em volume. Os Estados Unidos responderam por USD 13,3 milhões e 4,6 mil toneladas, representando 80% do total vendido para a região. Na América Central e Caribe, as exportações dobraram, atingindo USD 6 milhões e 3 mil toneladas, com Cuba respondendo por 50% das vendas.

Já no Mercosul, com destaque para Paraguai e Uruguai, as exportações somaram USD 39,1 milhões e 18,6 mil toneladas, representando mais da metade da região. Em Angola, o Brasil exportou USD 3,8 milhões e 2,5 mil toneladas, representando 75% das exportações de biscoitos para toda a África.

“Esses dados demonstram a importância dos biscoitos brasileiros no cenário internacional. Mesmo em um período de desafios econômicos globais, nossos produtos continuam mantendo a competitividade, sendo reconhecidos pela qualidade e capacidade de atender às demandas dos mercados internacionais. Nosso foco agora é ampliar ainda mais nossa presença no exterior, fortalecendo parcerias e explorando novas oportunidades de crescimento,” afirma Rodrigo Iglesias, diretor de exportação da Abimapi.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.