De pai para filho: negócios sucessórios que perpetuam

De pai para filho: negócios sucessórios que perpetuam

Em tempos de Dia dos Pais, a história do Frango no Pote ilustra como as parcerias familiares podem transformar um negócio

Há um ditado antigo que diz que nunca se deve ter um parente como sócio. Contudo, isso nem sempre é verdade. Empresas familiares desempenham um papel crucial na economia global. Segundo o Sebrae, no Brasil, 90% das empresas são familiares, contribuindo com cerca de 65% do PIB e empregando 75% da força de trabalho. No entanto, apenas 30% dessas empresas conseguem passar para a segunda geração, e um percentual ainda menor, cerca de 12%, chega à terceira geração. A história de sucesso do Frango no Pote é um exemplo inspirador de como uma boa gestão e um forte vínculo familiar podem quebrar essas estatísticas e garantir a perpetuação dos negócios.

Em celebração ao Dia dos Pais, a trajetória do Frango no Pote demonstra como as parcerias familiares podem resultar em negócios de sucesso e longevidade.

Fundada por Carlos Nepomuceno em Brasília, a rede de franquias Frango no Pote começou na churrasqueira de casa. O frango frito com gostinho 100% brasileiro surgiu após uma viagem aos Estados Unidos, inspirado no frango frito vendido no balde, tão apreciado pelos americanos.

Pai e filho “abrasileiraram” a receita, criando uma marinada com temperos nacionais e uma farinha exclusiva para empanar os frangos.

Formado em gastronomia, Carlos Jr. se uniu ao pai em 2018 para administrar o negócio e aprimorar o setor operacional. Em 2019, foi promovido a CEO, marcando o início de uma fase de expansão nacional para a empresa. A receita, que hoje é um segredo de sucesso da marca, simboliza o legado de pai e filho, refletindo uma trajetória de 12 anos de crescimento e inovação.

“Minha história é marcada pela combinação da gastronomia e do empreendedorismo. Cultivei um amor profundo pelo universo dos sabores e foi nesse contexto que tomei pra mim a oportunidade de agregar o tempero brasileiro ao clássico americano do frango frito que conhecemos”, conta o CEO. Somente em 2023, a empresa obteve uma receita de R$110 milhões. Isso aponta que, em relação a 2020, o Frango no Pote registrou um aumento de 378,2%.

Carlos Júnior também é pai de Stella, de 2 anos, que já segue o pai ao escritório e gosta de ajudar com os papéis. “Ver a Stella aqui comigo, mostrando interesse pelo trabalho, é muito especial. Quem sabe ela não será a próxima sucessora do Frango no Pote?”, diz Carlos, sorrindo.

Com planos de abrir mais 50 unidades até o final de 2025, Carlos Jr. continua focado em inovar e expandir. “Nosso objetivo é levar o Frango no Pote para cada canto do Brasil. Acreditamos na força do nosso produto e na união da nossa família para continuar crescendo”, afirma.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *