Compra de imóvel pelo programa Minha Casa Minha Vida continua atrativa, mesmo com a alta dos juros

Compra de imóvel pelo programa Minha Casa Minha Vida continua atrativa, mesmo com a alta dos juros

Programa habitacional do Governo Federal oferece condições diferenciadas, como subsídios e juros abaixo do mercado

Mesmo com o recente aumento da Selic – a taxa básica da economia – para 10,75%, o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) segue como uma opção vantajosa para quem deseja investir na casa própria. No programa habitacional do Governo Federal, as taxas de juros são calculadas com base na renda bruta familiar, o que mantém o financiamento acessível, especialmente para famílias com renda entre R$ 2.850 e R$ 8 mil.

Paulo Antonio Kucher, vice-presidente comercial da Lyx Participações e Empreendimentos, ressalta que as condições do MCMV permitem que as parcelas do financiamento sejam menores e menos suscetíveis a variações, mesmo em períodos de juros elevados. Além disso, existe um redutor de 0,5% na taxa para quem comprova a titularidade de uma Conta Vinculada do FGTS com, no mínimo, 36 meses de trabalho.

Atrativos

Mesmo com a alta dos juros, o investimento na casa própria ainda se mostra uma opção atraente, principalmente para quem faz parte do Minha Casa Minha Vida. O programa oferece condições diferenciadas, como subsídios e juros abaixo do mercado, protegendo parcialmente as famílias de baixa renda das oscilações econômicas. Kucher explica que, mesmo com a Selic elevada, o financiamento costuma ser mais vantajoso do que continuar pagando aluguéis inflacionados.

“Enquanto a Selic impacta fortemente o mercado imobiliário geral, elevando os custos dos financiamentos de imóveis fora do programa, o Minha Casa Minha Vida oferece estabilidade e previsibilidade para quem deseja sair do aluguel”, pontua. O programa ainda se destaca frente aos aluguéis, que são reajustados pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), uma taxa que tem se mostrado mais volátil e elevada do que a Selic.

Kucher aponta que, além das vantagens financeiras, o investimento na casa própria representa uma oportunidade de valorização patrimonial no longo prazo. “Mesmo com a alta dos juros, comprar um imóvel é uma escolha estratégica, especialmente para quem busca estabilidade e quer escapar da alta constante dos aluguéis”, afirma.

Faixas do MCMV

Atualmente, o programa Minha Casa Minha Vida é dividido em diferentes faixas de renda para atender famílias de baixa a média renda com condições de financiamento diferenciadas. As faixas de renda foram atualizadas em 2023 e são as seguintes:

  1. Faixa 1: Famílias com renda de até R$ 2.850,00. Nesta faixa, os subsídios são maiores e os juros menores, com possibilidade de prestações reduzidas.
  2. Faixa 2: Famílias com renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700,00. O subsídio é menor comparado à Faixa 1, mas ainda existem condições facilitadas para aquisição de imóveis.
  3. Faixa 3: Famílias com renda entre R$ 4.700,01 e R$ 8.000,00. Nesta faixa, os subsídios são ainda menores, e as condições de financiamento se aproximam das taxas de mercado, porém ainda com vantagens em relação a outros financiamentos imobiliários.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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