Mais de 57% dos executivos de crédito consideram o investimento em tecnologia uma prioridade

Mais de 57% dos executivos de crédito consideram o investimento em tecnologia uma prioridade

Inteligências artificiais se tornam uma estratégia eficaz para instituições na análise de crédito de seus clientes

Cada vez mais, as inteligências artificiais se tornam ferramentas importantes para instituições financeiras, oferecendo uma ampla gama de utilização. A concessão de crédito, por exemplo, é uma área estratégica nas organizações, sendo parte do seu core business. Entretanto, essa atividade carrega consigo um alto risco de inadimplência. Conforme a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – CNDL, o país conta com mais de 68,76 milhões de consumidores inadimplentes, segundo dados de maio.

Neste cenário, as inteligências artificiais se tornam uma estratégia eficaz para instituições na análise de crédito de seus clientes. As IA’s têm a capacidade de processar grandes volumes de dados, permitindo a identificação de tendências e outras informações cruciais, como o histórico dos consumidores. Além disso, essas tecnologias podem prever o comportamento futuro do mercado, criar robôs de negociação para ativos financeiros, automatizar tarefas como a execução de ordens de compra e venda, monitorar mercados, e realizar a análise de risco de empréstimos.

Porém, tão importante quanto lançar mão destes recursos tecnológicos, é preparar os profissionais para que sejam “analytics”, ou seja, capacitados de entender dados e interpretá-los da forma correta. Neste ponto entra em cena o papel gestor facilitador, incentivando e gerindo para que tudo ocorra com segurança, pois a preocupação com privacidade dos dados não deve ser menor do que os benefícios esperados.

Para Robson Garcia, especialista e membro do Comitê de Inovação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná, é preciso levar em conta as variáveis institucionais. “Podemos considerar a ambidestria organizacional como uma opção que apoia este processo. A capacidade de explorar novas tecnologias como a IA, adaptando-se rapidamente às mudanças do mercado, ao mesmo tempo em que se mantém eficiente e lucrativo nas operações atuais, é o que separa os líderes dos seguidores.

O especialista entende ainda que o conhecimento dos mais experientes precisa andar junto com as novas ideias e atualizações que a tecnologia proporciona. Estes profissionais distintos precisam caminhar juntos para se explorar o que o mercado, a inovação, a tecnologia e as tendências tem a oferecer de melhor, em paralelo com os ajustes estratégicos para potencializar alavancas, no caso das grandes empresas, e da minimização das âncoras no caso das empresas ágeis, rápidas e que precisam permanecer assim no seu campo de atuação.

Crédito da foto: Freepik

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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