Compra e venda de quotas sociais estão cada vez mais frequentes

Compra e venda de quotas sociais estão cada vez mais frequentes

A transferência de quotas exige planejamento, segurança jurídica e suporte especializado para evitar conflitos futuros

A compra e venda de quotas sociais tem se tornado cada vez mais frequente no cenário empresarial brasileiro, especialmente em um mercado onde a reestruturação de negócios e a busca por novos investimentos são constantes. Segundo Sandro Wainstein, advogado especialista em gestão de riscos e negociação, o processo de transferência de quotas exige atenção especial para garantir segurança jurídica e evitar conflitos futuros entre as partes envolvidas.

As quotas refletem os direitos dos sócios sobre a sociedade, dividindo-se em duas categorias principais: direitos políticos, como o poder de voto em decisões corporativas, e direitos econômicos, que incluem a participação nos lucros da empresa.

Desse modo, existem duas maneiras principais de adquirir quotas sociais. A primeira é por meio da subscrição, que ocorre quando o sócio obtém as quotas diretamente da sociedade, seja no momento de sua constituição ou durante um aumento de capital social, mediante a emissão de novas quotas. A segunda forma é a compra direta, em que o sócio adquire, total ou parcialmente, quotas que já pertenciam a outro sócio.

Assim, no momento de formalizar essas quotas, “um dos principais pontos é a realização de uma due diligence minuciosaEsse procedimento permite ao comprador avaliar as condições reais da empresa, identificando possíveis passivos, dívidas ou irregularidades que possam comprometer o negócio“, destaca Wainstein.

Além disso, o advogado reforça a importância de um contrato bem estruturado, que contemple todos os detalhes da negociação, como valores, prazos, cláusulas de não concorrência e mecanismos de solução de disputas. “Um contrato claro e objetivo é essencial para prevenir litígios e assegurar que os interesses de ambas as partes sejam respeitados“, acrescenta.

Outro aspecto relevante apontado por Wainstein é a necessidade de envolver profissionais especializados no processo. “Contar com uma equipe de advogados, contadores e consultores experientes pode fazer toda a diferença. Eles têm o conhecimento necessário para antecipar riscos e propor soluções eficazes, garantindo que a transação seja realizada de forma segura e eficiente.”

A compra e venda de quotas sociais representa não apenas uma oportunidade de expansão para investidores, mas também um momento decisivo para a empresa, seus sócios e colaboradores. Por isso, o planejamento estratégico e o suporte jurídico especializado são indispensáveis para o sucesso da operação.

Crédito da foto: Reprodução Internet

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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