Estados do Sul se destacam na geração de empregos no setor de eventos
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná registraram a criação de mais de 5.500 vagas no segmento no mês de outubro
Os estados do Sul do Brasil mostraram resultados expressivos na geração de empregos formais no hub do setor de eventos de cultura entretenimento no mês de outubro, conforme aponta o Radar Econômico, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O Rio Grande do Sul foi o segundo estado do país em termos de vagas criadas, com 2.421 novos postos de trabalho, superado apenas por São Paulo (7.605). Santa Catarina também se destacou, gerando 1.769 vagas, enquanto o Paraná registrou a criação de 1.368 oportunidades no mesmo período.
Juntos, os três estados somaram mais de 5.500 novos postos de trabalho, evidenciando o impacto positivo do setor na economia regional. Esses resultados fazem parte de um panorama nacional que, em outubro, registrou saldo líquido positivo de empregos em 24 das 27 unidades da Federação. “Os números demonstram a força do setor de eventos na geração de emprego e na recuperação econômica. A contribuição dos estados do Sul é fundamental para consolidar a recuperação do mercado de trabalho, principalmente com o apoio de políticas públicas como o PERSE”, aponta o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape.
Em todo o país, o saldo de empregos formais do hub setorial soma 844.070 empregos gerados, contabilizando os resultados obtidos entre os meses de janeiro e outubro, nos últimos quatro anos. Em 2024, foram criados 189.943 empregos, o que demonstra a força da recuperação e a importância do setor para o crescimento da economia brasileira. O hub engloba 52 atividades econômicas diretamente impactadas pelo segmento, como operadores turísticos, bares e restaurantes, serviços gerais, segurança privada, hospedagem, entre outras.
Consumo
O Radar revela, também, que a estimativa de consumo no setor, entre janeiro e outubro, chegou a R$ 108,29 bilhões, resultado 6,6% superior ao mesmo período de 2023 (R$ 101,42 bilhões). Em outubro, o índice chegou a R$10,88 bilhões. Foi o melhor resultado para o período desde que a série histórica deste indicador iniciou em 2019. O levantamento leva em consideração o peso atribuído mensalmente pelo item Recreação do Índice de Preços no Consumidor (IPCA) e a massa de rendimento real mensal dos trabalhadores aferidos pela PNAD/M (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE