Mercado de RH deve se preparar para uma gestão mais automatizada e humana ao mesmo tempo

Mercado de RH deve se preparar para uma gestão mais automatizada e humana ao mesmo tempo

Para 2025, espera-se que 60% das organizações corporativas adotem uma estrutura de IA responsável no setor de RH

O setor de Recursos Humanos está prestes a viver uma revolução em 2025. A combinação de automação tecnológica e foco na experiência humana é a principal aposta das empresas para enfrentar os desafios do mercado de trabalho. Tecnologias como inteligência artificial, machine learning e big data estão sendo amplamente adotadas para simplificar processos, enquanto estratégias voltadas à personalização e ao bem-estar dos colaboradores ganham força como diferencial competitivo.

Segundo dados do Gartner Hype Cycle for HR Technology, em 2025, espera-se que 60% das organizações corporativas adotem uma estrutura de IA responsável no setor de RH. Esse movimento reflete a busca por equilíbrio entre eficiência e empatia. Ferramentas avançadas permitem que tarefas repetitivas, como triagem de currículos e gestão de folhas de pagamento, sejam realizadas de forma mais rápida e precisa, enquanto, do outro lado, as empresas estão cada vez mais comprometidas em proporcionar um ambiente de trabalho que valorize a saúde mental, o desenvolvimento profissional e a diversidade.

A inteligência artificial já é uma aliada indispensável para os profissionais de RH no Brasil. De acordo com a pesquisa Transformação Digital do RH, realizada pela Think Work, três em cada dez profissionais do setor já utilizam a tecnologia no dia a dia. Essa adoção tem impulsionado ganhos significativos de tempo, qualidade e insights estratégicos para a área.

Embora o cenário seja promissor, especialistas alertam para os desafios que acompanham essa transformação e explicam que a integração de novas tecnologias demanda investimentos em infraestrutura, treinamento e adaptação cultural. Além disso, questões como privacidade e ética no uso de dados estão no centro do debate, especialmente em um momento em que a proteção de informações pessoais é prioridade.

“O futuro do RH não está apenas na tecnologia ou na humanização, mas em como as empresas conseguem combinar essas duas forças de forma estratégica e rentável para o crescimento sustentável de um negócio”, afirma Renan Conde, CEO Brasil da Factorial, startup unicórnio desenvolvedora de software para gestão e centralização de processos de RH e DP. “A automação permite que os times de RH foquem no que realmente importa: desenvolver talentos e construir relações fortes. Em 2025, veremos uma maior democratização do acesso a ferramentas avançadas de gestão de pessoas, o que beneficiará empresas de todos os tamanhos e indústrias”, ressalta Conde.

A popularização de tecnologias de RH também deve se intensificar. Plataformas que antes eram acessíveis apenas para grandes corporações estão se tornando mais acessíveis para pequenas e médias empresas. Isso permite que empresas de menor porte otimizem processos e tomem decisões mais embasadas, melhorando a produtividade e a retenção de talentos.

Renan Conde explica que o principal diferencial das empresas em 2025 será a capacidade de aliar eficiência tecnológica à valorização das pessoas. Para ele, o RH do futuro será definido não apenas pelas ferramentas que utiliza, mas pela forma como elas são aplicadas para criar ambientes de trabalho mais colaborativos, diversos e inclusivos”, aponta o CEO da Factorial.

“Combinando inovação,empatia e apostando na combinação de tecnologia avançada e uma abordagem empática, o RH se prepara para transformar a gestão de pessoas em 2025. O foco, no entanto, não está apenas na automação ou nas máquinas, mas em como essas ferramentas podem apoiar as empresas a cuidar do que realmente importa: as pessoas”, finaliza Conde.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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