68% dos CEOs de empresas de capital fechado confiam no crescimento dos negócios
Pesquisa da KPMG aponta que Inteligência Artificial é prioridade de investimento
Mais da metade (68%) dos CEOs de empresas de capital fechado estão confiantes em relação às perspectivas de crescimento de suas organizações e 62% entendem que, apesar da incerteza econômica, a Inteligência Artificial (IA) é uma prioridade de investimento máxima. Sobre os principais benefícios da implementação da IA Generativa, os executivos consideram os seguintes: aumento da eficiência e produtividade (16%); aumento da inovação (14%); diversidade de habilidades e competências (13%); aprimoramento da força de trabalho (12%); detecção de fraude e resposta a ataques cibernéticos (11%). Essas são algumas das conclusões da “Pesquisa CEO Outlook: Private Enterprise 2024”, conduzida pela KPMG com 376 CEOs de empresas de capital fechado em 11 países e 11 setores.
A pesquisa da KPMG também revelou os cinco principais desafios atuais listados por esses CEOs: incerteza econômica (51%); complexidades geopolíticas (45%); adotar e incorporar a IA Generativa e outras tecnologias (41%); crescimento (38%); competição por talentos (29%). Em relação à estratégia mais importante para atingir o crescimento nos próximos três anos, constam: fusões e aquisições (26%); crescimento orgânico (23%); alianças estratégicas com terceiros (19%); outsourcing (14%); IA Generativa (11%); joint venture (7%).
“A missão dos líderes de empresas privadas não é fácil. Além de lidarem com as incertezas econômicas e tensões geopolíticas, precisam buscar as melhores formas de adotarem tecnologias inovadoras, como a IA generativa, se empenham para implementar estratégias de ESG que façam sentido para seus stakeholders, enquanto enfrentam a pressão pela busca de talentos e lidam com as diferenças geracionais. Apesar das múltiplas prioridades, muitos CEOs estão confiantes no crescimento, com um quarto deles apontando fusões e aquisições como a principal estratégia para os próximos três anos”, afirma Carolina de Oliveira, sócia-líder de Private Enterprise da KPMG no Brasil e na América do Sul.
Perguntados sobre o futuro do ESG, 71% dos respondentes mantiveram a estratégia, mas adaptaram suas comunicações para atender às necessidades em constante transformação das partes interessadas. Para 31% o maior impacto de seus fatores ESG nos próximos três anos estará relacionado ao desenvolvimento de seus clientes, relacionamentos comerciais e reconhecimento positivo da marca. A maioria (70%) dos CEOs também entende que, à medida que a confiança nos governos diminui, a sociedade busca as empresas para preencherem a lacuna dos desafios enfrentados.
Sobre força de trabalho, somente 39% deles acreditam que seus funcionários possuem as habilidades certas e competências para alavancar a IA Generativa de forma eficaz. Contudo, 57% se sentem preparados para aprimorá-los. Outra conclusão é que um terço (33%) dos respondentes consideram que o fator da força de trabalho que causa o maior impacto sobre suas organizações atualmente é o número de funcionários que se aposentam juntamente com a falta de trabalhadores qualificados para substituí-los. Ponto adicional de atenção é que apenas 38% dos CEOs disseram que estão bem preparados para um ataque cibernético.