Ataque cibernético é a principal preocupação para empresas

Ataque cibernético é a principal preocupação para empresas

Pesquisa global aponta que golpes cibernéticos preocupam mais as corporações do que outros fatores como o risco de uma nova pandemia mundial

O Barômetro de Riscos da Allianz monitora as principais preocupações corporativas para o ano seguinte. A pesquisa, que é realizada anualmente, aponta que para 2025 a principal preocupação de líderes e gestores em todo o planeta é o risco cibernético. Ataques de ransomware, violações de dados e interrupções de TI estão no topo dos “medos corporativos” pelo quarto ano consecutivo, e para 2025, correspondem a 38% das respostas.

Em segundo lugar nas preocupações corporativas, está a interrupção de negócios, como a exemplo da pandemia que inviabilizou certos tipos de operações e ocasionaram problemas como a interrupção de suprimentos. Em terceiro e quarto lugar estão as catástrofes naturais e mudanças na legislação, respectivamente, que este ano tiveram uma representatividade maior do que em anos anteriores. A pesquisa entrevistou 3.778 especialistas em gestão de riscos de 106 países e territórios.

Para o coordenador do Comitê de Inovação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná, Jorge Felisberto, as organizações precisam estar realmente comprometidas com a segurança dos seus dados e também de seus clientes. Para isso é muito importante que outras áreas da empresa se prontifiquem a dar o suporte necessário aos profissionais que respondem pela segurança cibernética. 

“É essencial que os executivos financeiros abordem a adoção de estratégias de segurança cibernética de forma responsável e cautelosa. Isso inclui investir em sistemas robustos de gerenciamento de dados, garantir a transparência e a responsabilidade na utilização das informações e capacitar os colaboradores. Empresas que negligenciam a importância de manter seus colaboradores e capacitá-los para performar esse novo papel, irão, mais cedo do que imaginam, pagar um preço altíssimo”, afirma Felisberto, que ainda apresenta dicas valiosas para as organizações:

  1. Priorizar orçamento para segurança cibernética: o CFO deve alocar recursos suficientes para a aquisição e manutenção de ferramentas de segurança, como firewalls avançados, sistemas de detecção e resposta a intrusões (IDS/IPS), e soluções de backup. Deve também investir em atualizações regulares e garantir que o orçamento inclua fundos para a atualização contínua de softwares e infraestruturas de TI. Um fundo de contingência para lidar com incidentes cibernéticos inesperados, também é uma excelente prevenção.
  2. Apoiar treinamentos e capacitação: financiar programas de conscientização sobre segurança cibernética para todos os funcionários, inclusive altos executivos. Viabilizar certificações técnicas para a equipe de TI, aumentando a qualificação em novas tecnologias de proteção e combate a ameaças.
  3. Garantir colaboração interdepartamental: ao facilitar a comunicação entre áreas, o CFO pode ajudar a integrar as preocupações de segurança cibernética no planejamento estratégico da empresa, alinhando prioridades de TI com as metas financeiras.
  4. Monitorar e mitigar riscos cibernéticos: apoiar auditorias regulares, financiar auditorias internas e externas de segurança cibernética, avaliando vulnerabilidades e conformidade com regulamentos. Garantir seguro cibernético, como a contratação de uma apólice de seguro cibernético, que cobre custos relacionados a violações de dados e interrupções de TI.
  5. Patrocinar tecnologia de recuperação: garantir que a empresa invista em soluções que minimizem o tempo de inatividade, como backups robustos e sistemas redundantes, evitando impactos financeiros significativos durante crises cibernéticas.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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