Com imposto de 51,70%, caneta é um dos itens mais caros no kit escolar

Com imposto de 51,70%, caneta é um dos itens mais caros no kit escolar

O presidente do IBPT alerta que itens de educação deveriam receber imunidade tributária, devido à essencialidade desses itens

Janeiro é um mês que exige um planejamento financeiro mais assertivo de muitos brasileiros, devido a gastos extras como material escolar. A alta carga tributária sobre diversos itens escolares, como canetas (51,70%) e réguas (43,91%), conforme dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), torna a pesquisa por preços e qualidade mais decisiva antes das compras, sendo essa, essencial para otimizar os gastos e garantir a melhor relação custo-benefício.

O presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, explica que esses produtos (materiais escolares), por serem essenciais à população e incluídos nos direitos à educação, previstos na Constituição Federal, deveriam ter uma tributação menor e, consequentemente, preços mais acessíveis à população.

“Entendemos que, dada a sua importância para os brasileiros, poderiam até ser contemplados com imunidade tributária. Outro ponto é que a educação deveria ter um retorno melhor, em relação à qualidade dos serviços públicos aos cidadãos, como um retorno de um melhor bem-estar para a sociedade, diante de tantos tributos pagos. No entanto, infelizmente, na realidade, não é o que acontece. Além do que, é um dos itens que mais causam impacto no orçamento familiar”, comenta.

Outros itens que sofrem com a alta taxação, segundo a tabela do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) são a agenda escolar (42,34%), lancheiras (40,72%), pastas plásticas (41,68%), seguidos pela borracha (39,52%), lápis (36,5%), cola (36,26%), caderno (34,58%) entre outros de tamanha importância no kit de estudos.

Pensando na incidência de valores altos que os brasileiros devem enfrentar na compra de materiais e, também, associando ao período de janeiro que é dividido por outros pagamentos como IPVA, IPTU e as contas típicas do lar, Olenike recomenda que, antes de sair às compras, é preciso pesquisar os melhores preços e, consequentemente, confrontar a qualidade dos produtos.

“Nós vimos que a carga tributária vai estar presente em todos eles, sendo que em alguns itens ela equivale a mais da metade do preço do produto, como a caneta, que tem 51,70% de impostos e a régua com 43,91%, com quase metade do preço em tributos. É necessário um olhar redobrado dos melhores lugares e ofertas”, finaliza.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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