Indicação de “Ainda estou Aqui” ao Oscar chama atenção para potencial do setor audiovisual brasileiro

Indicação de “Ainda estou Aqui” ao Oscar chama atenção para potencial do setor audiovisual brasileiro

Setor movimenta economia criativa do país com geração de emprego e renda, incluindo pequenos negócios

A indicação do filme “Ainda estou aqui”, a três categorias do Oscar 2025,  maior premiação do cinema mundial, chama atenção para o potencial do mercado audiovisual brasileiro e os talentos artísticos nacionais. Além da indicação ao prêmio de Melhor Atriz, com Fernanda Torres, a produção brasileira também concorre como Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro.
Como fonte de entretenimento e cultura, o setor audiovisual brasileiro movimenta a economia criativa do país, gerando emprego e renda. Isso inclui pequenos negócios, como produtoras independentes, estúdios de animação e contratação de profissionais especializados, como maquiadores, figurinistas, iluminadores, fotógrafos, motoristas, entre outros.
Estudo encomendado pela Netflix à Deloitte aponta que, somente no ano de 2021, indústria audiovisual brasileira gerou uma receita total de R$ 56,937 bilhões. Ainda no mesmo ano, a produção de filmes no Brasil representou uma receita de R$ 6,182 bilhões.
Dados recentes da Ancine (Agência Nacional de Cinema) apontam que 11.342 produtoras independentes estão registradas no país, sendo quase 70% de empresas classificadas como Sociedade Empresarial Limitada. Em segundo lugar aparecem os empresários (individuais) com 16%. Em termos regionais destacam-se o Sudeste, com 7.054, seguido do Sul, com 1.548 e o Nordeste, com 1.542. 
“A indicação do filme “Ainda estou Aqui” reflete a força do cinema nacional e do setor audiovisual brasileiro como um todo. Os pequenos negócios no mercado audiovisual refletem não apenas a nossa diversidade e riqueza cultural, mas também são cruciais para o crescimento sustentável e inclusivo desse setor”, comenta a coordenadora nacional de Economia Criativa do Sebrae, Denise Marques.
Desde a estreia, em novembro do ano passado, o filme “Ainda estou Aqui” já tem bilheteria acumulada de R$ 72,6 milhões e público de 3,33 milhões de pessoas. Entre 9 e 12 de janeiro, a produção brasileira teve a quinta maior bilheteria da semana, alcançando R$ 4,30 milhões, um impressionante crescimento de 238,6% na comparação com a semana anterior. No mesmo período, o público foi de 173,1 mil pessoas, com alta de 276,7%.

Orgulho nacional

A expectativa da indicação para o Oscar vem crescendo desde que Fernanda Torres ganhou, de forma inédita, o prêmio Globo de Ouro como melhor atriz de filme de drama, no início do mês, por sua atuação. A 97ª edição do Oscar vai acontecer no dia 2 de março em Los Angeles (EUA),  domingo de Carnaval, a partir de 21h ( horário de Brasília).
A última vez que um filme brasileiro foi indicado ao Oscar foi em 1999 com “Central do Brasil”. Na época, a atriz Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, disputou a mesma categoria da filha. Montenegro não venceu, mas a produção, também dirigida por Walter Salles, ganhou o Globo de Ouro na categoria Melhor Filme Estrangeiro.
Crédito da foto: Divulgação

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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