85% dos profissionais relacionam as doenças emocionais à carreira

Sobrecarga de tarefas é o principal fator
De acordo com o estudo “Saúde Mental”, realizado pelo Instituto QualiBest — pioneiro em pesquisas online no Brasil —, 85% da amostra acredita que o mercado de trabalho contribui, de alguma forma, para o surgimento de doenças emocionais. Para 34% dos participantes, o trabalho foi diretamente responsável por questões emocionais em suas vidas.
O levantamento também revela que os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento dessas doenças emocionais são: a sobrecarga de tarefas (41%), a baixa remuneração (37%) e a falta de empatia das empresas quando um profissional enfrenta problemas pessoais (34%).
Por outro lado, ações como uma boa remuneração (48%), apoio psicológico (37%) e investimento em capacitação e especialização dos funcionários (29%) são vistas como positivas pelos trabalhadores, fortalecendo a relação com a empresa.
Pesquisa
O estudo online ouviu 4.087 internautas, entre homens e mulheres acima de 16 anos de todas as classes sociais. O levantamento, de abrangência nacional, foi realizado entre 1º de agosto e 29 de outubro de 2024. A margem de erro do estudo foi de 1,56 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.