6 em cada 10 colaboradores estão emocionalmente desconectados de suas funções no trabalho

6 em cada 10 colaboradores estão emocionalmente desconectados de suas funções no trabalho

Especialista explica como as universidades corporativas são armas contra a desmotivação

Em meio a um cenário global de desengajamento profissional, as Universidades Corporativas surgem como a solução que as empresas necessitavam. Isso porque o relatório State of the Global Workplace: 2024 Report, da Gallup, revela uma realidade alarmante: seis em cada 10 trabalhadores estão emocionalmente desconectados de suas funções; 60% estariam apenas sentados em suas cadeiras, esperando a hora passar, fazendo o mínimo esforço e psicologicamente desconectado com o emprego.

“Os dados são preocupantes e exigem um posicionamento estratégico por parte do RH, criando a motivação, o espírito de pertencimento e a comunidade dentro da empresa. As universidades corporativas, além de criarem um modelo de aprendizagem contínua, quando alinhadas corretamente ao plano de desenvolvimento individual, motivam e impulsionam as carreiras”, sinaliza Ari Martire, Fundador e Diretor de Marketing, Growth e Estratégia do GuruMatch.

A pesquisa ainda estima que o baixo engajamento dos funcionários custaria à economia global mais de US$ 8,9 trilhões, o equivalente a 9% do PIB global. Diante desse desafio, as Universidades Corporativas se apresentam como uma ferramenta crucial para reverter essa tendência, uma vez que especialistas afirmam que essas instituições de ensino internas às empresas são fundamentais para manter os funcionários motivados e alinhados aos objetivos estratégicos organizacionais.

Vantagens das Universidades Corporativas

Os benefícios das Universidades Corporativas são corroborados por dados como os do estudo da Association for Talent Development (ATD), que revelou que empresas que investem em programas de treinamento para colaboradores registram um aumento de até 218% na produtividade e nos resultados de suas equipes. Além disso, essas organizações experimentam um crescimento de 24% na receita em comparação com aquelas que reduzem investimentos em qualificação.

“O Retorno sobre o Investimento (ROI) da educação corporativa contribui para um aumento significativo na produtividade, com colaboradores mais eficientes e engajados. A retenção de talentos também é favorecida, reduzindo custos de recrutamento e treinamento”, reforça Ari.

Fundada há três anos, a GuruMatch tem como objetivo democratizar o acesso ao aprendizado de alta qualidade, oferecendo uma experiência educacional moderna e tecnologicamente avançada. A trilha de aprendizagem da startup foi pensada exclusivamente para ser incluída no plano de incentivos dos colaboradores, trazendo conhecimentos em softskills e hardskills.

A plataforma incorpora ferramentas de treinamento corporativo com gamificação, utilizando software LMS (Learning Management Software) e LXP (Learning Experience Platform) para proporcionar aos aprendizes uma experiência única e personalizada. Com os recursos mais modernos e avançados em tecnologia, uma dos seus diferenciais é poder apoiar empresas de softwares, ERPs e Saas em seu onboarding de clientes, usuários e sua capacitação contínua.

“Temos um ecossistema de aprendizagem holístico que centraliza o conteúdo, automatiza processos administrativos, fornece análises detalhadas de desempenho e, ao mesmo tempo, oferece aos aprendizes uma jornada de desenvolvimento adaptativa e interativa. Essa sinergia promove maior engajamento, autonomia no aprendizado e colaboração entre os usuários, além de permitir que as organizações atendam de forma flexível e escalável às diversas necessidades de treinamento, desde cursos formais até o desenvolvimento contínuo de habilidades específicas” explica Martire.

Recentemente, a GuruMatch deu mais um passo significativo em sua evolução com o lançamento de sua plataforma B2B com mais de 160 cursos em diversas áreas.Os cursos, desenvolvidos em parceria com a VG Educacional, foram criados para atender às demandas do treinamento de gestão de pessoas.

“A implementação de universidades corporativas, alinhadas aos planos de desenvolvimento individual, é uma estratégia transformadora que não apenas combate o turnover, mas também catalisa o engajamento e a inovação. Ao investir no crescimento contínuo de seus talentos, as empresas não só retêm profissionais, mas cultivam líderes comprometidos e visionários, capazes de impulsionar o sucesso organizacional em um cenário de constantes mudanças. Esta abordagem não é apenas uma solução, mas um imperativo estratégico para as empresas que almejam excelência e sustentabilidade no competitivo mercado atual”, finaliza Martire.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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