Brasileiros são os que menos percebem benefícios do home office para saúde mental

Brasileiros são os que menos percebem benefícios do home office para saúde mental

O mais importante para as empresas é encontrar um modelo que equilibre as necessidades do negócio com as expectativas dos colaboradores

O impacto do trabalho remoto na saúde mental e na produtividade segue como um tema central para empresas e profissionais na América Latina. Segundo uma pesquisa da Michael Page, consultoria global especializada no recrutamento de média e alta gerência, os profissionais brasileiros são os que menos percebem benefícios do home office para a saúde mental. O Brasil figura em último lugar na lista, com 72,1% dos respondentes, ficando atrás do Panamá (72,4%), Chile (74,6%) e Colômbia (74,9%).

O mesmo comportamento é observado quando o tema é produtividade. No Brasil, 75,2% dos entrevistados acreditam que trabalhar remotamente melhora o desempenho, um dos menores índices da região, ficando à frente apenas de Chile (74,6%) e Peru (72,6%). Por outro lado, Colômbia (83,4%), México (82,3%) e Panamá (79,3%) lideram o ranking de países onde os profissionais mais percebem ganhos de produtividade no modelo remoto.

“No cenário atual do mercado, ainda observamos divergências na percepção dos profissionais sobre o trabalho remoto. Fatores como cultura organizacional, rotina de trabalho e infraestrutura impactam diretamente a produtividade e o bem-estar. O mais importante para as empresas é encontrar um modelo que equilibre as necessidades do negócio com as expectativas dos colaboradores”, afirma Stephano Dedini, diretor-executivo da Michael Page.

Os dados fazem parte de um levantamento realizado no último trimestre de 2024, contando com a participação de 3.948 profissionais da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Panamá), de diversos setores e níveis hierárquicos. O levantamento abordou temas relacionados às experiências e preferências dos candidatos nos modelos de trabalho presencial e remoto.

Produtividade

Para a maioria dos brasileiros consultados (68,5%), o motivo de se sentirem mais produtivos trabalhando em casa é serem menos distraídos por trocas informais com colegas, seguidos por Colômbia (67,6%), Peru (63,6%), Panamá (62,5%), Argentina (56,5%), Chile (54,3%) e México (46,5%).

“O desafio das empresas é equilibrar a necessidade de interação e colaboração no escritório com a busca por um ambiente produtivo. Enquanto muitas organizações valorizam a troca espontânea entre os times, os profissionais ainda apontam a redução de distrações como um fator relevante para a produtividade. Isso reforça a importância de modelos flexíveis, que levem em conta as necessidades de cada equipe”, conclui Dedini.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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