Um terço das empresas brasileiras já têm retorno significativo investindo em IA para finanças

Um terço das empresas brasileiras já têm retorno significativo investindo em IA para finanças

Resultados alcançados não significam tendência, mas prioridade estratégica

Um terço (32%) das empresas brasileiras indicam que a Inteligência Artificial (IA) já está gerando um retorno sobre investimento (ROI) significativo e está atendendo plenamente às expectativas. Além disso, um quarto (26%) delas relataram que os resultados estão um pouco acima do esperado, evidenciando o potencial transformador da IA. Esses dados são do estudo “KPMG Global AI in Finance Report”, feito pela KPMG.

“Esses resultados evidenciam que a adoção da IA em finanças não é apenas uma tendência, mas uma prioridade estratégica, ainda mais considerando um ambiente corporativo cada vez mais orientado pela inovação tecnológica e pela análise de dados avançada”, analisa Ricardo Santana, sócio-líder de Data & Analytics, Automação e Inteligência Artificial da KPMG no Brasil.

A pesquisa também mostrou que, dos respondentes brasileiros, 60% estão considerando usar inteligência artificial generativa (Gen AI) para gerar relatórios financeiros relacionados às operações fiscais. Sobre a maturidade no uso de IA, com base no modelo de maturidade da KPMG, 24% dos entrevistados em escala global e 15% dos brasileiros foram identificados como líderes. Entre os brasileiros, os dados mostram que tanto líderes quanto não líderes têm colhido benefícios significativos do uso da inteligência artificial na função financeira, embora a profundidade e a amplitude dos ganhos sejam mais evidentes entre os líderes.

“A adoção da IA vem evoluindo significativamente nos últimos meses, tanto globalmente quanto no recorte brasileiro. As empresas estão usando IA, não apenas em seus processos relacionados a relatórios financeiros, mas em áreas mais abrangentes das finanças, como gestão de tesouraria, gerenciamento de riscos e gestão tributária. A quantidade de empresas que está investindo também em IA generativa está crescendo de forma relevante.”, afirma Rodrigo Gonzalez, sócio-líder de Tecnologia e Inovação para Auditoria da KPMG no Brasil.

O material ainda indica que quase 71% das empresas globais pesquisadas estão testando ou usando IA em seus processos relacionados a relatórios financeiros. Em três anos, espera-se que essa porcentagem aumente para 99% das empresas. 57% das empresas globais disseram que implementarão IA para relatórios financeiros nos próximos três anos. A IA representa agora 10% do orçamento de TI e deverá aumentar significativamente no próximo ano.

O estudo contou com a participação de 1.800 empresas de dez grandes economias globais. A colaboração brasileira teve 100 participantes de diferentes empresas e setores, tais como seguros (10%), bens de consumo embalados (10%) e energia/utilidades públicas (9%), com a presença de executivos de alto nível, como diretores (63%) e vice-presidentes (11%). Essas empresas brasileiras possuem receitas anuais expressivas, com 60% delas faturando entre US$ 5 bilhões e US$ 25 bilhões, além de uma considerável presença de organizações de capital aberto (59%).

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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