Conheça os índices da B3 para momentos de volatilidade

Conheça os índices da B3 para momentos de volatilidade

Indicadores podem ser usados em estratégias de defesa ou alavancagem, com maior ou menor exposição ao risco

A B3, bolsa do Brasil, conta com ferramentas que podem auxiliar o investidor em diferentes momentos de volatilidade do mercado, incluindo um índice de volatilidade implícita e outros dois que incorporam elementos da volatilidade em suas metodologias.

A partir do acompanhamento dos indicadores calculados pela B3, os investidores podem criar estratégias voltadas para defesa e para o controle de risco, e também para alavancagem, dependendo do cenário econômico.

“A volatilidade é um conceito inerente ao mercado de capitais e cabe aos profissionais e investidores escolherem as melhores ferramentas para suas estratégias de investimento, de acordo com o momento e a oportunidade. Os índices podem ser bons aliados dos investidores para acompanhar a oscilação de preços e medir a percepção do risco dos ativos”, comenta Ricardo Cavalheiro, superintendente de índices da B3.

Conheça os índices disponíveis na B3 para ajudar os investidores em momentos de volatilidade:

S&P/B3 Ibovespa VIX (VXBR) – É o primeiro índice de volatilidade implícita a acompanhar o mercado brasileiro e foi criado para medir a volatilidade de curto prazo implícita nos preços das opções do Ibovespa B3. O VIX oferece uma visão transparente e eficiente de 30 dias das expectativas da volatilidade no mercado brasileiro e reflete o sentimento dos investidores a respeito da volatilidade prevista para os ativos de renda variável.

O Índice VIX conta com uma metodologia já consolidada em outras partes do mundo e busca oferecer aos participantes do mercado uma melhor compreensão da magnitude dos possíveis movimentos no mercado e uma ideia de como esses movimentos podem afetar seus portfólios. O indicador foi criado em parceria com a S&P Dow Jones Indices (S&P DJI), o principal provedor de índices do mundo, com base na metodologia do Cboe Volatility Index (índice VIX®), propriedade da Cboe Global Markets.

Ibovespa Smart High Beta B3 (IBHB) – O indicador incorpora elementos de volatilidade em sua metodologia e foi criado com o objetivo analisar, dentro da carteira do Ibovespa B3, o desempenho médio dos ativos de maior negociabilidade, representatividade, e que possuem maior sensibilidade em relação às oscilações de mercado. O produto é voltado para os investidores que buscam estratégias com maior exposição ao risco.

Ibovespa Smart Low Volatility B3 (IBLV) – O objetivo do índice é capturar, na carteira do Ibovespa B3, as performances dos ativos menos voláteis. Isso significa que são ativos em que o preço não oscila tanto de um dia para o outro, considerando o histórico dos últimos 3 anos úteis.

Ao contrário do Ibovespa Smart High Beta B3, este índice conta com ativos que se destacam pela baixa volatilidade em relação às oscilações de mercado e pode ser usado em estratégias defensivas e de menor exposição ao risco.

“Há mais de 50 anos, a bolsa do Brasil desenvolve, calcula e administra uma ampla variedade de índices. Esses indicadores são importantes termômetros do mercado financeiro e servem como referência para investidores nacionais e internacionais. Atualmente, a B3 calcula mais de 40 índices, incluindo índices amplos, de governança, de sustentabilidade, setoriais, de renda fixa, entre outros.”, diz Cavalheiro.

A B3 tem como objetivo ser a principal provedora de índices do país e oferecer cada vez mais produtos que geram oportunidades reais para os investidores. Além de servir como termômetro para diferentes segmentos do mercado, os índices também permitem o desenvolvimento de produtos como contratos futuros e ETFs, que são fundos de índices cujas cotas são negociadas em bolsa.

As informações sobre índices calculados pela B3 estão disponíveis em Link

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *