Ranking revela 10 produtos mais importados no Brasil em 2025

Ranking revela 10 produtos mais importados no Brasil em 2025

Óleos combustíveis, fertilizantes e medicamentos estão entre as maiores importações

Nos cinco primeiros meses de 2025, o Brasil registrou um gasto de US$ 112,5 bilhões com importações de mercadorias. Entre os produtos mais importados pelo país de janeiro a maio, estão as categorias de óleos combustíveis, adubos e fertilizantes, além de motores e máquinas não elétricos e outros itens da indústria da transformação.

Com base nos dados da plataforma Comex Stat, a B2Gether, empresa especializada em intermediar operações de câmbio para importação, realizou uma pesquisa sobre os produtos mais importados pelo Brasil em 2025.

Desta lista, separamos os 10 produtos com o maior volume de importações. Veja a seguir:

1 – Óleos combustíveis (refinados) – Participação: 5,3% (US$ 6 bilhões)

Descrição: os óleos combustíveis (como diesel, gasolina e querosene) são derivados do refino do petróleo e de minerais betuminosos. Eles são utilizados como fonte de energia em motores de veículos, maquinário industrial e usinas termoelétricas.

2 – Demais produtos (Indústria de Transformação) – Participação: 4,5% (US$ 5,1 bilhões)

Descrição: essa categoria engloba uma ampla variedade de produtos que passam por processos industriais de transformação, como alimentos industrializados, materiais de construção, têxteis, produtos químicos e eletrônicos.

3 – Adubos ou fertilizantes químicos – Participação: 4,4% (US$ 4,9 bilhões)

Descrição: os adubos e fertilizantes químicos são usados para melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo. Enquanto os primeiros são compostos por material orgânico, os segundos são feitos em laboratório e têm como base substâncias ricas em nutrientes essenciais para potencializar o rendimento das plantações.

4 – Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) – Participação: 3,7% (US$ 4,2 bilhões)

Descrição: os motores e máquinas são usados em uma variedade de indústrias para movimentar equipamentos e executar tarefas mecânicas sem o uso de eletricidade, como é o caso de motores a vapor e motores hidráulicos. As aplicações desses equipamentos ocorrem em diferentes segmentos, como o setor industrial, máquinas agrícolas e de construção.

5 – Partes e acessórios dos veículos automotivos – Participação: 3,3% (US$ 3,7 bilhões)

Descrição: esse grupo de produtos inclui componentes como freios, suspensões, espelhos, airbags, entre outras peças e acessórios de veículos.

6 – Medicamentos e produtos farmacêuticos (exceto veterinários) – Participação: 3,6% (US$ 2,8 bilhões)

Descrição: esse grupo de produtos abrange remédios e substâncias terapêuticas destinadas ao uso humano, fabricados para prevenir, tratar ou curar doenças, desde analgésicos simples até tratamentos avançados para doenças crônicas ou infecciosas.

7 – Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos e transitores – Participação: 2,9% (US$ 3,3 bilhões)

Descrição: Válvulas termiônicas e tubos de cátodo frio ou foto-cátodo são dispositivos que controlam o fluxo de elétrons em aplicações como amplificadores e receptores de rádio. Já os diodos e transistores são semicondutores usados em praticamente todos os dispositivos eletrônicos modernos, desde celulares a computadores, responsáveis por controlar a corrente elétrica e executar operações lógicas.

Trazendo para o nosso dia a dia, é certo dizer que esses componentes eletrônicos são fundamentais em circuitos elétricos.

8 – Outros medicamentos, incluindo veterinários – Participação: 2,7% (US$ 3 bilhões)

Descrição: nesse grupo de produtos encontram-se medicamentos usados tanto na medicina humana quanto na veterinária, incluindo vacinas, antibióticos e tratamentos especializados para animais.

9 – Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas – Participação: 2,6% (US$ 3 bilhões)

Descrição: esses produtos consistem em compostos químicos de alta complexidade utilizados na indústria farmacêutica, biotecnológica e química.

10 – Óleos brutos de petróleo de minerais betuminosos crus – Participação: 2,5% (US$ 2,8 bilhões)

Descrição: esses produtos são formas não refinadas de petróleo, possuindo alta viscosidade, densidade e maior teor de impurezas em comparação ao petróleo leve convencional. Por serem crus, ainda precisam passar por processos complexos de refino e separação para serem transformados em derivados utilizáveis, como gasolina, diesel e querosene.

Crédito da foto: Freepik

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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