Pesquisa aponta as marcas mais amadas pelos brasileiros

havaianas.logo_O conjunto de experiências que o consumidor tem com uma marca – desde ligar para o call center e ser bem atendido até se encantar com a vitrine da loja -, é determinante para que uma marca vire objeto de amor. A constatação fica evidente no estudo inédito “Marcas mais Amadas do Brasil”, realizado em março pela agência de conhecimento aplicado Officina Sophia, a pedido da revista Consumidor Moderno. A pesquisa, com base em 1.475 entrevistas distribuídas entre as principais regiões do Brasil, com homens e mulheres entre 18 a 59 anos das classes ABC, desvenda os segredos do bom relacionamento com o consumidor e ainda aponta o ranking das TOP 20. Nos cinco primeiros lugares das marcas mais amadas se destacam Havaianas, MAC, O Boticário, Nestlé e Rolex.

Segundo o especialista internacional em relações de consumo e varejo, Roberto Meir, uma das conclusões do estudo é que o consumidor valoriza atualmente o potencial de experiência cultural que uma marca pode proporcionar. Isso quer dizer que ele pode amar uma marca mesmo sem consumir seus produtos. É o caso da Rolex: o consumidor vivencia sonhos e fantasias com a marca, ele aspira o significado que usar um relógio desses pode ter na sociedade. “São essas fantasias e aspirações que justificam o fato de muitas marcas bastante consumidas não figurarem entre as mais amadas”, comenta De acordo com Paulo Secches, presidente da Officina Sophia e responsável pelo estudo, diferentemente do que ocorre com humanos, na relação com as marcas há pouco romance. “É uma lógica diferente, estamos falando de um amor utilitário, por interesse. Se a marca não oferecer produto ou serviço de qualidade, o amor deixa de existir”, afirma.

Qualidade é uma das “18 dimensões do amor” identificadas pela pesquisa. Entre os outros fatores que contribuem para fazer surgir o sentimento de amor pela marca estão “identidade projetada” (para o consumidor, carregar o emblema das empresas demonstra personalidade e gera sensação de pertencimento a um grupo) e “Identidade aspiracional” (utilizar um produto ou serviço carimbado pela companhia ajuda o cliente a sentir que é a pessoa que ele gostaria de ser).

Foram selecionadas 27 categorias de produtos e serviços para avaliação em uma escala de 0 a 10, de acordo com o amor de quem as conhecia. Quanto mais próximo de 10, maior seria o sentimento, considerando as nota de 0 a 7 como “não amada”; 8 a 9, “amada”; e 10, “muito amada”. À nota 10 foi dado peso 2. Somando-se à incidência de 10 (multiplicados por 2) e 9, depois subtraindo o número de pontuação de 0 a 6, todos com peso 1, o resultado foi um ranking que classifica as marcas com até 200 pontos, admitindo números negativos – que representariam as “não amadas”. Marcas com menos de 25 avaliações foram eliminadas previamente do ranking, por terem pouca visibilidade.

Ao todo, foram 48 atributos analisados, entre eles: qualidade das marcas, lançamento frequente de novidades no mercado, capacidade de expressar, dizer algo sobre quem é o consumidor (da marca), capacidade de expressar quem é o consumidor (da marca) para o grupo de convivência e para outras pessoas, capacidade de fazer o consumidor sentir-se bem, capacidade de superar expectativas e presença ativa nas redes sociais.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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