Indústria de carne bovina espera faturamento recorde em 2016

A indústria de carne bovina brasileira espera faturar  US$ 7,5 bilhões no ano que vem.
A indústria de carne bovina brasileira espera faturar US$ 7,5 bilhões no ano que vem.

A indústria de carne bovina brasileira deverá ter faturamento recorde em 2016, de US$ 7,5 bilhões, como resultado das aberturas de mercados internacionais ao produto, segundo estimativas da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). A indústria de carne bovina brasileira deverá ter faturamento recorde em 2016, de US$ 7,5 bilhões, como resultado das aberturas de mercados internacionais ao produto, segundo estimativas da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

O ano de 2015 tem sido desafiador para a indústria de carne bovina, diante da redução das compras por grandes mercados como Hong Kong, Rússia e Venezuela. No mercado interno, o setor ainda sofreu maior competição de proteínas mais baratas, como frango e carne suína, em momento de desaceleração econômica e redução do poder aquisitivo dos consumidores.
O faturamento do setor até novembro soma US$ 5,4 bilhões. Ano passado, a indústria de carne bovina bateu recorde de receita, com total de US$ 7,2 bilhões, crescimento de 7,7% ante 2013.

“Este (2015) foi um ano de conquistas e, em 2016, vamos colher os resultados efetivos”, disse o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, na quinta-feira (10). “A perspectiva é que o faturamento chegue a US$ 7,5 bilhões, batendo o recorde de 2014”, acrescentou em nota enviada pela Abiec.

A entidade informou que tem como estratégia para 2016 a abertura dos mercados do México e de países da Ásia, como Taiwan, Indonésia e Tailândia. A Abiec pretende ainda avançar nas negociações para exportar carne in natura para o Japão e miúdos e carne com osso para a China.

Em 2015, a indústria de carne bovina brasileira conseguiu abrir o mercado de carne bovina sem osso para a China e encerrar embargos por Arábia Saudita, Iraque, África do Sul e Japão. Além disso, o Brasil avançou no processo para abertura do mercado dos Estados Unidos, sendo que o início dos embarques é esperado para o primeiro semestre do ano que vem.

A Abiec estima que, em 2016, a venda de carne termoprocessada para o Japão, mercado aberto em novembro, poderá chegar a US$ 19 milhões. Para a China, a expectativa é de faturamento com exportação de carne bovina de cerca de US$ 1,3 bilhão em 2016. Já a abertura dos mercados arábes poderá representar receita de até US$ 230 milhões para os exportadores de carne bovina brasileira.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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