Com economia brasileira enfraquecida, inovação e exportação são alternativas para a sobrevivência dos negócios

A inovação é o diferencial competitivo para o desenvolvimento da indústria, portanto, as companhias que desejam se destacar no mercado devem apostar nos processos criativos e sustentáveis. Contudo, dados do IBGE revelam que os investimentos em inovação no Brasil ainda são baixos, correspondem a 0,55% do PIB, contra 1,87% nos Estados Unidos.

O Café-Palestra “A inserção global das empresas brasileiras – por que inovar para acessar o mercado global?”, promovido pelo Grupo de Intercâmbio de Experiências em Planejamento Estratégico da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK – PR), trará informações para empresas que buscam na inovação uma alternativa para driblar a crise. O evento acontece próxima terça-feira (5).

De acordo com o especialista em desenvolvimento de negócios internacionais, Fernando Lorenz, o foco é mostrar a importância das organizações criarem previamente uma cultura para a inovação, mesmo que isso represente um longo processo. “Ressalto que as companhias inovadoras têm produtos e serviços diferenciados e não competem com as empresas que vendem ou oferecem commodities”.

Mesmo com um cenário desfavorável, ao inovar as organizações ampliam as possibilidades de crescimento. Lorenz, que é Diretor de Operações e Relações com o Mercado do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade – IBQP, comenta que a exportação deve ou, ao menos, deveria fazer parte do negócio e não pode ser considerada apenas uma alternativa para os tempos de crise do mercado interno. “As empresas brasileiras necessitam de inovação constante e, ao exportar os seus produtos, conseguem ter um mercado a mais ou o maior deles, no caso das companhias globais”.

De acordo com o especialista, o empresário tem que analisar as vantagens competitivas do segmento que atua, escolher a sua própria estratégia para a inserção no mercado global e definir os objetivos para o negócio. “Planejamento é fundamental para quem busca expandir a área de atuação. Embora os desafios existam, ao mudar a mentalidade, muitas vezes, fechada, o empresário consegue se adaptar ao ‘jogo global’. É como se ele saísse do ‘aquário’ – no caso do Brasil – e migrasse para o ‘oceano’ – mercado mundial”, ilustra.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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