Confecção de uniformes profissionais é um setor promissor, mas que exige conhecimento do empreendedor

O mercado de confecções de uniformes tem concorrência acirrada.
O mercado de confecções de uniformes tem concorrência acirrada.

A utilização de uniformes tem sido cada vez mais procurada pelas empresas devido à boa imagem de profissionalismo que a padronização proporciona. Além disso, o uso do uniforme é muitas vezes incentivado pelos próprios colaboradores, devido à praticidade que proporciona. Os uniformes podem ser confeccionados para os mais diversos setores como condomínios, bancos, empresas de segurança, hospitais, laboratórios, empresas alimentícias, indústrias em geral, hotéis e empresas prestadoras de serviços das mais diversas áreas.

Para abrir uma empresa de confecção de uniformes é fundamental que o empreendedor entenda como o mercado funciona e quais são a oportunidades que podem ser exploradas. Também é importante ter conhecimento dos aspectos legais, do valor de investimento e ainda um planejamento bem feito.

Mas, apesar de ser um segmento promissor, a confecção de uniformes apresenta uma concorrência acirrada. Nessa perspectiva, o empreendedor que pretende investir no setor deve estar antenado com as tendências do mercado em termos de design, tecidos e equipamentos, oferecendo novos produtos diferenciados e de qualidade superior. Também é interessante que o empreendedor acompanhe, “de perto”, o que os concorrentes estão oferecendo. Porém, os maiores diferenciais neste nicho são qualidade, pontualidade e preço dos serviços.

Quanto à localização do negócio, para identificar o local ideal é necessário definir qual o público que se pretende atingir. Também é importante pensar na forma como a matéria-prima chegará ao local e como o produto acabado será distribuído, considerando sempre se a infraestrutura viária do local é adequada. Outro fator importante para a definição do local da empresa é referente ao ruído causado pelas máquinas de costura e movimentação de veículos na carga e descarga de matéria-prima e produtos acabados.

Já o investimento vai variar de acordo com o porte do empreendimento e do número de máquinas que o empreendedor pretende adquirir para iniciar suas atividades. Considerando uma confecção de uniformes de pequeno porte, montada em um imóvel alugado de 50 m2, cerca de R$ 70 mil são suficientes para começar o negócio, sendo que neste valor já está incluída uma parte para capital de giro.

Por último, o empreendedor deverá prestar muita atenção nos detalhes da produção, pois a gestão deste setor é baseada no tempo de cada operação, que poderá causar a diferença entre o lucro e o prejuízo da empresa.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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