Novas práticas de sustentabilidade geram economia e qualidade de vida

Nunca se falou tanto em sustentabilidade, respeito ao meio ambiente e às questões sociais como nos dias atuais. Enxergando a real necessidade de o tema estar em pauta, não somente nas ruas, mas também dentro das empresas, algumas delas já começaram a adotar medidas que contribuem com o ecossistema do nosso planeta e o desenvolvimento da sociedade. “Hoje, nós – como empresas ou cidadãos – temos total responsabilidade do que acontece lá fora. E podemos trabalhar com práticas políticas que causem menor impacto além de gerar mais economia”, afirma Andrea Giugliani, sócia da Giugliani Advogados. O escritório jurídico que atende todo o país começou a conscientização desde a sua estrutura até no dia a dia dos colaboradores, e ano após ano é gerado um relatório do andamento e dos impactos dessas ações.

Segundo pesquisas, o banheiro é o local campeão em desperdício de água, já que representa 60% do consumo, sendo que somente o vaso sanitário é responsável por 25% do gasto. Em um edifício, esse número pode chegar a corresponder a 70%. No escritório de Giugliani, foi elaborado um reservatório subterrâneo “ecoflush” (ajustado à norma da ABNT NBR 15.097/04, e que fixa o consumo máximo de seis litros por descarga).

Através dele são captadas e armazenadas água da chuva. Dentro das bacias, há uma garrafa PET de 500mL cheia de água, que auxilia a reduzir o consumo. Sem as medidas adotadas, os gastos seriam de 172.800 litros de água potável, mas com elas, os gastos foram de 96 mil litros. Com água de reúso, foram consumidos 43.200 litros.

9 x 4 = 36
(nº da equipe)   (descargas/pessoa)   (nº.descargas/dia)
         
5 x 36 = 180
litros/descarga   (nº.descargas/dia)   litros agua/dia
         
180 x 20 =            3.600
litros água/dia   Nºdias úteis/mês   litros água/mês
         
         3.600 x 12 =          43.200
litros agua/mês   Nº meses   litros água/ano

Explicando o cálculo: considerando a equipe (média) com nove colaboradores, sendo que pelas pesquisas cada pessoa que ingere cerca de dois litros de líquidos por dia, necessita utilizar o banheiro de seis a oito vezes entre a manhã e a madrugada. Tomando a média, considerando sete idas ao banheiro por dia. Dessas sete, considera-se quatro vezes ao longo do período de trabalho e que cada descarga elimina de três a seis litros de água por vez que foi impulsionada (sistema Dual Flush – econômico).

A iluminação também foi uma prática determinante no dia a dia do escritório, uma vez que o uso da iluminação natural é essencial para a vida do ser humano e da sua saúde. Existem diversos estudos que comprovam que ela colabora para um bem-estar maior e produtividade, já que precisamos da exposição à luz natural para ativar uma série de funções fisiológicas. Viver em um ambiente fechado e com iluminação artificial é provar mudanças de humor e comportamento, conhecido como Desordem Emocional Sazonal (Seasonal Affective Disorder – SAD).

O escritório utilizou as técnicas da arquitetura para priorizar a iluminação, através de claraboia, blocos de vidro nas salas e grandes janelas. As salas mais fechadas ainda contam com pequenos fechos de vidro e a utilização de lâmpadas LED, que representam uma economia de energia de 80%, e no escritório gerou uma diferença de R$ 116,48. Os edifícios comerciais correspondem a 45% da energia gasta no Brasil e, por isso, é de extrema importância que o tema seja levado a sério.

Além da questão da sustentabilidade, a Giugliani Advogados também realiza e faz parte de ações sociais, como arrecadação de alimentos não perecíveis, arrecadação de brinquedos para crianças carentes e a participação ao lado de ONG’s de processos jurídicos totalmente gratuitos.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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