Para fazer parte de uma aceleradora é preciso ter um produto viável

Para fazer parte de uma aceleradora é preciso ter um produto viável

Cada programa de aceleração possui um modo de operar, mas de um modo geral as empresas precisam ter um Mínimo Produto Viável (MVP), ou seja, um produto que tenha sua funcionalidade mínima implementada. Também é necessário que tenham as documentações completas e atualizadas. As startups podem ficar incubadas por até dois anos, ou seja, o contrato é de um ano que pode ser renovado por mais um ano. Durante esse período, o Sistema Fiep ajuda a estruturar planos de ação e de negócios, desenvolvimento de portfólio de produtos e serviços, além de levantar potenciais investidores e clientes. O objetivo é desenvolver empresas que têm um negócio com perspectiva de mercado e crescimento em escala, com produto, serviço ou processo inovador que gere impacto social ou ambiental, explica Rafael Trevisan, coordenador de Gestão, Inovação e Talentos do Sistema Fiep.

A primeira fase do processo seletivo para entrar na Aceleradora Fiep é a inscrição e o envio da documentação solicitada no edital. A empresa precisa ter um CNPJ. As selecionadas deverão se apresentar para uma banca que avalia o perfil do negócio e também do empreendedor. São analisados quatro critérios: conteúdo inovador, equipe da empresa, potencial de mercado e potencial de interação com a indústria, informa Trevisan.

A empresa que passa pela seleção usa o espaço da incubadora e no local receberá mentoria e capacitação. Outro grande benefício apontado por todos os empresários que estão na Aceleradora da Fiep, é que eles são colocados em contato com clientes potenciais, bem como com investidores públicos e privados, o que é uma grande vantagem para apresentar seus produtos e vendê-los.

Atualmente, 14 empresas estão no processo da Aceleradora, que funciona nas instalações da Fiep, em Curitiba, mas o local tem capacidade para acolher 19 startups, número este que deve ser atingido até o final deste ano. No período em que estão incubadas, as empresas pagam um valor correspondente a um salário mínimo. Depois de graduadas, ou seja, quando deixam o local e passam a ter estrutura própria, elas passam a pagar uma taxa de 2% das suas receitas líquidas pelo período em que ficaram incubadas. Uma startup que ficou dois anos na aceleradora pagará a taxa por dois anos. Se ela permaneceu por 18 meses, pagará um ano e meio de taxa, informa Trevisan.

 

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Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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