Tecnologia muda forma de atuação das empresas e o que até pouco tempo atrás era um produto, hoje é consumido como serviço

Tecnologia muda forma de atuação das empresas e o que até pouco tempo atrás era um produto, hoje é consumido como serviço

Ninguém mais tem dúvidas de que a computação na nuvem realmente está mudando a forma de consumir soluções. Ou seja, o que antes era produto, hoje é consumido como serviço. Segundo uma pesquisa divulgada recentemente pela Cisco, 95% das empresas já utilizam algum tipo de serviço na nuvem e até 2020, 92% de todo o trabalho realizado pelas empresas será processado na nuvem. Vale lembrar que assim como nós pagamos contas de energia e gás apenas pelo que consumimos em nossas casas, as empresas devem pagar somente pela quantidade de serviços de nuvem que utilizarem, conforme as necessidades de cada negócio.

Embora a ideia de substituir os altos investimentos em software, hardware, infraestrutura e até em telefonia pela contratação de serviços baseados na nuvem esteja cada vez mais atraindo empresas de todos os portes e setores, algumas dúvidas ainda permeiam esse caminho. O maior questionamento dos empresários é que se essa mudança na forma de consumir a Tecnologia da Informação é só mais uma tendência ou realmente traz vantagens aos negócios.

A verdade é que o controle e o monitoramento eficientes dos gastos e investimentos de uma empresa são imprescindíveis para que as finanças fiquem em dia com a realidade do negócio. Dessa forma, o real conhecimento da entrada e saída de fundos da empresa gera um ambiente mais adequado para a realização de projetos e inovações. E, para isso, existem duas categorias básicas de despesas empresariais, que são as despesas de capital e as despesas operacionais. As despesas de capital são os fundos que um negócio usa para adquirir bens físicos ou serviços que vão expandir a capacidade da companhia para gerar lucro. Já as despesas operacionais são o resultado dos custos contínuos que uma empresa tem para se manter funcionando. E são dedutíveis de impostos. Neste sentido, o que se recomenda é substituir as despesas de capital pelas despesas operacionais.

Outro ponto fundamental é a empresa adquirir somente o que precisa e na hora que precisa, deixando de lado os gastos desnecessários. Com a adoção dos serviços na nuvem, o processo de combinar recursos de TI com as necessidades de negócios fica mais fácil e eficiente.

Por último, mas não menos importante, está o fato de acabar com as tarefas rotineiras de monitoramento, manutenção e atualização de recursos de TI. Transferir a responsabilidade para uma equipe de especialistas terceirizados é vantajoso, não só por eliminar investimentos em mão de obra, mas principalmente por reduzir as dores de cabeça. E, é claro, contar com uma empresa especializada vai sempre fazer a diferença.

E isso pode ser comprovado na pesquisa da Cisco que aponta que 62% das empresas que já entraram na onda do tudo como serviço perceberam melhorias na velocidade de resposta com suas infraestruturas gerenciadas dessa forma.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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