Empresas que pensam no futuro não podem deixar de investir num Plano de Continuidade de Negócios

Falar sobre planos de continuidade de negócios é sempre um desafio. Antes de tudo é preciso trabalhar o conhecimento e a cultura empresarial, valendo-se do velho ditado que é melhor prevenir do que remediar.
Algum tempo atrás para explicar o que era Gestão de Continuidade de Negócios, dava-se como exemplo o estepe do carro. Ou seja, quando algum pneu fura, o estepe o substitui e permite a continuidade da viagem. Este exemplo ainda funciona para uma explicação rápida e simples sobre o Plano de Continuidade dos Negócios, mais conhecido como PCN. Entretanto, as práticas evoluíram, sofisticaram e hoje envolvem muito estudo e dinamismo.
Para quem tem dúvidas sobre o que realmente é o PCN, podemos definir como um conjunto de estratégias e planos de ação preventivos que garantem o pleno funcionamento dos serviços essenciais de uma empresa durante quaisquer tipos de falhas, até que a situação seja normalizada. As empresas com visão de futuro, que possuem um Plano de Continuidade de Negócios bem elaborado e estruturado, garantem sua perenidade e sobrevivência diante de circunstâncias inesperadas, além, é claro, de terem uma visão integral e abrangente de seus processos de negócios.
Agora, o PCN pode sofrer alterações de empresa para empresa, conforme a natureza do empreendimento. Por este motivo, os dirigentes precisam ter em mente três condições essenciais ao elaborar o Plano de Continuidade dos Negócios de suas empresas, respondendo algumas perguntas básicas. A primeira é sobre análise de risco: o que de ruim pode vir a acontecer, ou seja, quais as principais ameaças que a empresa vive hoje? A segunda é de que forma eventuais ameaças podem impactar o negócio? E a terceira pergunta diz respeito ao planejamento estratégico. Se uma ameaça se apresentar, quais atitudes e ações se fazem necessárias para a retomada das operações?
Em suma, o Plano de Continuidade de Negócios tem como finalidade central criar normas e padrões para que, em situações adversas, as empresas possam se recuperar, retomar e dar prosseguimento aos seus mais cruciais processos de negócio, evitando que eles sofram danos mais profundos e que provoquem perdas financeiras irreparáveis.