Como simplificar o IRPJ no Lucro Real

Como simplificar o IRPJ no Lucro Real

O IRPJ é o Imposto de Renda Pessoa Jurídica, que tem como contribuintes as pessoas jurídicas e as empresas individuais. Já para as companhias que se enquadram no Simples Nacional, as formas de tributação mais utilizadas pelas pessoas jurídicas são o Lucro Presumido e o Lucro Real.

São regidos pela Lei Nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e normatizados pelo Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99, Decreto Nº 3.000, de 26 de março de 1999, que regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

A apuração trimestral do imposto poderá ser determinada com base no Lucro Real ou Presumido por períodos encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. A apuração anual do imposto deverá determinar o Lucro Real em 31 de dezembro de cada ano. A apuração por estimativa do imposto deverá determinar o Lucro Real para pagar o IRPJ e adicional mensalmente, optando por recolher a partir de janeiro do ano-calendário.

Quanto ao imposto a ser pago mensalmente, será estipulada uma alíquota de 15% aplicada sobre a base de cálculo. A base do IRPJ será determinada à medida que os rendimentos, ganhos e lucros forem sendo auferidos. A parcela da base de cálculo, apurada mensalmente, que exceder R$20 mil fica sujeita à incidência de adicional de imposto de renda à alíquota de 10%.

A forma de tributação adotada pelo contribuinte para todo o ano-calendário corresponderá à opção pelo pagamento de imposto relativo ao mês de janeiro. No entanto, a legislação tornou obrigatória para algumas empresas a tributação exclusiva pelo Lucro Real, separando-nas pelo faturamento acima de R$ 24 milhões, atividades financeiras como bancos comerciais, empresas que explorem a atividade de factoring, ainda que obtenham lucro, rendimento ou ganho de capital oriundo do exterior.

Ainda há muitas dúvidas por parte dos profissionais quando se deparam com os regimes de tributação do IRPJ, em especial o Lucro Real. Para tanto, é importante ressaltar que o mesmo é o lucro líquido do período de apuração, ajustado pelas adições e exclusões tributárias e compensações permitidas pela legislação vigente. O lucro líquido é a soma do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações.

Na apuração do IRPJ no Lucro Real a classificação e a escrituração correta das adições e exclusões são fundamentais, pois esses ajustes nas contas de despesas e receitas afetam diretamente a apuração de lucro ou prejuízo no exercício. Por isso, são pontos focais que devem ser escriturados no Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR – e controlados mensalmente para a correta utilização permitida por lei.

Diante da exatidão de informações que devem ser enviadas ao Fisco, desde a classificação contábil, escrituração correta, apuração do IRPJ e necessidade de controlar todos os fatos e atos contábeis envolvidos diariamente nas organizações empresariais, a busca por sistemas informatizados que permitam agilidade nas entregas, confiabilidade nas informações e segurança nos dados se torna essencial.

Para tanto, os contribuintes podem contar com uma Solução Fiscal apta a integrar as informações oriundas da escrituração contábil validadas no processo de fechamento contábil, apuração do IRPJ e preenchimento correto do Livro de Apuração do Lucro Real. Cabe ressaltar que a apuração do IRPJ compõe os demonstrativos contábeis que devem ser entregues em algumas obrigações como a ECF e ECD, sendo que, se tiverem informações omissas ou incorretas, acarretam multas que, somadas, podem causar danos irreparáveis na gestão tributária das empresas.

Assim, os contribuintes terão a segurança necessária obtida por meio de uma Solução Fiscal que, além de salvaguardar os lançamentos e apurações contábeis, consegue integrar as informações e, dessa forma, impulsiona o compliance fiscal, além de proporcionar mais dinâmica aos processos das empresas e auxiliar na capacitação dos usuários.

O artigo foi escrito por Johney Laudelino da Silva (foto), que é especialista em Gestão Tributária e na Solução Fiscal GUEPARDO da FH, empresa de tecnologia especializada em processos de negócios e software.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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