Mercado de flores se prepara para o Dia dos Namorados

Mercado de flores se prepara para o Dia dos Namorados

O setor de flores e plantas, como parte do agronegócio brasileiro, foi autorizado a abrir as portas no início de maio e as datas especiais, como Dia das Mães e Dia dos Namorados. Essas são oportunidades para o segmento minimizar os prejuízos acumulados. Apesar da pandemia ter aproximado as pessoas das plantas, a suspensão dos eventos sociais e corporativos, como casamentos, aniversários e inaugurações, trouxe perdas que ainda vão demorar a se normalizar.

“O dia dos namorados é uma oportunidade de movimentar o mercado e atender áreas do setor que ainda estão sofrendo mais, como as flores de corte que compõem buquês e arranjos e os acessórios para decoração”, destaca Antonio Carlos Rodrigues, presidente do Ceaflor.

Logística especial

Este ano, a Esalflores, que começou sua história em Curitiba e hoje tem pontos de venda espalhados pelo país, precisou adaptar as operações logísticas para corresponder à procura por rosas vermelhas, que teve sua produção nacional prejudicada em virtude da pandemia da Covid19.

”As rosas vermelhas representam cerca de 80% das vendas no Dia dos Namorados e  todos os anos, nós nos preparamos para as grandes quantidades desses pedidos. Mas a situação atual de pandemia, diminuiu significativamente a produção nacional de flores de corte, principalmente as rosas vermelhas, o que dificultou o acesso a essas flores que são um dos mais marcantes símbolos da celebração entre casais”, afirma Bruno José Esperança, diretor geral da Esalflores.

Para atender as demandas da data e garantir a variedade de produtos, a empresa vem incentivando o consumo de outras espécies de flores, entre tulipas, orquídeas, flores da estação e cactos,  como opção para presentear, além de recorrer a importação. “Fechamos parcerias estratégicas com fornecedores de diversas regiões do Brasil e além de encomendar as rosas disponíveis,  investimos fortemente em opções diferenciadas como as tulipas vermelhas por exemplo, e para corresponder às expectativas do público cativo desta tradição de Dia dos Namorados sem desfalque, complementamos  o estoque com rosas vermelhas importadas”, completa.

Dólar alto prejudica importação de rosas 

Somada à pandemia, a alta do dólar também foi um fator decisivo na estratégia para a data, porque inibiu a iniciativa de muitos importadores das tradicionais rosas vermelhas colombianas, o que acabou reduzindo a oferta do produto.

“Há outras opções de flores vermelhas, como tulipas, begônias e cyclamen, mas para quem gosta de rosas, temos uma infinidade de cores e variedades nacionais, de altíssima qualidade, com preços muito mais vantajosos”, destaca o design floral Paulo Perissoto, da Escola Brasileira de Arte Floral, que hoje está instalada nas dependências do Ceaflor.

A proposta é movimentar o mercado nas suas diversas etapas da cadeia produtiva e proporcionar ao consumidor final opções de flores e acessórios, com cores e preços para todos os gostos e orçamentos. 

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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