Tecnologia antiviral para a fabricação de calçados já é realidade no Brasil
Com a evolução do contágio pelo novo coronavírus no país, os brasileiros adquiriram um novo hábito: retirar o calçado ao entrar em casa. Isso se deve ao receio de que o solado possa estar contaminado com o vírus, sendo veículo para contaminação dentro de casa. Mas, e se a sola do seu sapato pudesse garantir ação antiviral permanente? É o que propõe a nova tecnologia da FCC, indústria gaúcha conhecida por utilizar a ciência dos materiais para atender diversos mercados. O lançamento FCC Antiviral consiste em uma linha de elastômeros termoplásticos com propriedades virucidas.
O termoplástico com ação antiviral tem atributos que fazem com que o DNA/RNA viral reduza sua capacidade infecciosa, e consegue inativar vírus envelopados, como os vírus influenza, herpesvírus, coronavírus, entre outros.
Eficácia virucida
“Ele previne de maneira permanente, mesmo depois de inúmeras lavagens, a contaminação cruzada entre o termoplástico e o usuário, evitando assim que o solado seja um veículo de transmissão do vírus”, explica Júlio Schmitt, diretor de inovação da FCC. A eficácia virucida do composto foi testada em laboratório externo, com base na norma ISO 21702 (Measurement of antiviral activity on plastics and other non-porous surfaces).
A ideia do desenvolvimento surgiu a partir da observação dos novos comportamentos e hábitos relacionados à higiene, decorrentes da pandemia. “Vimos que surgiram novas necessidades por parte dos consumidores e imaginamos que no mercado de calçados não seria diferente. Por isso, nos antecipamos e desenvolvemos uma nova tecnologia que está totalmente conectada a essas necessidades”, afirma Schmitt. A linha de termoplásticos FCC ANTIViral leva ao mercado brasileiro a primeira solução antiviral para a produção de solas de calçados.