E-commerce do setor pet deve faturar R$ 1,5 bilhão em 2020

E-commerce do setor pet deve faturar R$ 1,5 bilhão em 2020

Os pet shops de pequeno e médio porte ainda são a principal força do varejo pet no Brasil. Dados inéditos do Instituto Pet Brasil mostram que esse tipo de loja, o “pet shop da vizinhança” representa 48,6% do faturamento de toda malha varejista que comercializa produtos pet.

Mas, com o isolamento social imposto pela pandemia, esse comércio também passou a buscar o ambiente digital para manter as portas abertas. O resultado é que, apesar da liderança das lojas exclusivamente virtuais nesse tipo de venda (36% do faturamento de compras pet online) os pet shops “clássicos” não estão muito atrás: pequenos e médios devem representar R$ 466,2 milhões em 2020, ou 28,2% do faturamento. Megalojas pet devem vender R$ 395 milhões, ou 23,9% do faturamento online.

Mercado é dinâmico

“A diferença é que como existem muito menos megalojas do que pet shops de bairro, a fatia do bolo é maior para as grandes lojas do setor. Mas esse resultado geral positivo, em meio às adversidades deste ano, prova como o mercado pet é dinâmico, e essencial para as famílias e para a economia brasileira”, opina o presidente executivo do IPB, Nelo Marraccini.

Megalojas nacionais e regionais do país equivalem a 2% dos petshops nacionais, ou cerca de 600 lojas de um universo de 32 mil lojas especializadas em animais de estimação.

Faturamento                 

A soma de todo comércio pet eletrônico em 2020 deve chegar a R$ 1,5 bilhão este ano. Representa cerca de 4,4% do faturamento geral do mercado pet, crescimento de 0,7% em relação a 2019.

“Diante do salto que observamos no primeiro trimestre de 2020, quando as compras online cresceram 65% em relação a 2019, a recuperação do comércio de rua foi rápido, mas o crescimento em um ano de crise mostra que as lojas se adaptaram, e uma parte cada vez maior do público deve procurar compras online, pela facilidade e segurança. Agora, o pequeno, médio e grande lojistas têm estrutura para vender pela internet. Não se trata mais de um nicho apenas dos grandes players”, conclui Marraccini.

Projeção geral

O mercado pet brasileiro confirmou a projeção de crescimento de 6% em 2020, com leve alta em relação à prévia do 1 tri. Os números mais recentes levam em conta todo o primeiro semestre de 2020.

A projeção atual calcula um faturamento de R$ 37,5 bilhões até o final deste ano, crescimento de 6,25% em relação a 2019, com destaque para alta de 22% em produtos veterinários e 12% em serviços veterinários.

Ao final dos seis meses, todas as categorias registraram alta. Chama atenção o número positivo em relação aos serviços gerais (alta de 4,69%) e venda de animais direto do criador (7,7%) dois segmentos que haviam apresentado queda durante o 1º tri de 2020.

Market share

Em relação ao market share de cada segmento, pet food representa 48% das vendas, seguido por pet vet (13%) serviços veterinários (12%), serviços gerais (10%), venda de animais direto dos criadores (11%) e pet care (6%).

De acordo com as estimativas mundiais atualizadas, o Brasil confirma sua posição como terceiro maior mercado mundial, atrás somente dos EUA e China. A atualização “desempata” o país em relação ao Reino Unido.

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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