Locação de veículos ainda é vantajosa para motoristas de aplicativos

Locação de veículos ainda é vantajosa para motoristas de aplicativos

Inflação e aumento nos preços dos veículos e dos seguros garantem crescimento na carteira da Referência

O custo dos combustíveis já consome quase 55% do lucro dos motoristas de aplicativos no Brasil. Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Veículos (ABLA), isto gerou a devolução de 30 mil veículos usados por motoristas de aplicativos nos últimos quatro meses. Ainda segundo a entidade, que representa 800 das 11 mil locadoras em atividades no país, hoje são 170 mil veículos locados para motoristas de aplicativos, sendo que o potencial do setor é de 250 mil veículos.

Mas nem todo o setor de locação de veículos está sentindo a debandada dos motoristas de aplicativos. Afinal, segundo estudo realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a partir de dados do IBGE, o Brasil possui hoje 1,4 milhão de pessoas atuando como motoristas de aplicativo ou como entregadores, um número 60% maior do que há cinco anos.

Ricardo Gritsch, diretor executivo da Referência Locadora de Veículos, empresa com 30 anos de mercado, presente em sete estados e com uma frota de cerca de quatro mil veículos, afirma que o crescimento da inflação e o aumento nos valores dos veículos para compra e dos seguros automotivos fazem com que a locação ainda seja a melhor opção para o profissional que quer atuar como motorista de aplicativo.

“A crise econômica e o desemprego gerados pela pandemia da Covid-19 fazem com que a atividade de motorista de aplicativo ainda seja uma alternativa para quem ainda não conseguiu nova colocação no mercado formal de trabalho ou para quem quer complementar a renda familiar”, afirma Gritsch.

Cresce locação para motoristas de aplicativos

Atualmente, a Referência possui 35% da sua frota veículos locados para motoristas de aplicativos. Esse número vem crescendo constantemente. De abril a outubro deste ano, o segmento de locações para motoristas de aplicativo cresceu 22%, gerando uma média de uma locação nova a cada dois dias para motoristas novos de aplicativos.

Segundo Gritsch, o modelo de contrato da locadora faz toda a diferença para os motoristas de aplicativos. “Nossos contratos são mensais e o cliente pode devolver o veículo a qualquer momento após o primeiro mês de locação, sem multas. Essa flexibilidade é um diferencial importante, pois caso ele consiga um emprego com carteira assinada, por exemplo, não está preso a um contrato de locação ou a um financiamento, se optar pela compra do veículo”, explica.

Além disso, o diretor da Referência lembra que o locatário não precisa se preocupar com gastos cotidianos como seguro, manutenção, revisão, licenciamento e impostos. Além disso, não perde dinheiro com a desvalorização do bem e pode trabalhar com um veículo sempre novo ou seminovo, pois as locadoras vendem seus veículos com uma média de 70 mil km rodados.

Isso aumenta a possibilidade do motorista atuar nas categorias mais nobres do mercado, como Comfort e Black, no caso do Uber, e terem melhor remuneração. “Por isso, hoje, muitos dos nossos clientes optam pelo Versa, que tem um excelente custo-benefício e possibilita rodar na categoria Comfort”, revela.

“A principal vantagem na locação de veículo é não ter custos com seguro, documentação e, principalmente, manutenção”, afirma Zilmar Freitas de Melo, motorista de aplicativo e cliente da Referência. “Recebi a indicação da locadora de um amigo, que me falou da flexibilidade e transparência dos contratos e do cuidado e manutenção da frota. O veículo que eu loco segue com a manutenção em dia e sempre que preciso de qualquer coisa sou bem atendido”, completa.

“Tenho carro próprio, mas não coloco ele para rodar porque a depreciação do bem acaba não valendo a pena. A locação me traz um benefício maior, por não ter custo de manutenção e nem depreciação para mim. Escolhi da Referência por que aqui a gente tem quilometragem livre”, destaca Antonio Zloty, que também atua como motorista de aplicativo

Mirian Gasparin

Mirian Gasparin, natural de Curitiba, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduada em Finanças Corporativas pela Universidade Federal do Paraná. Profissional com experiência de 50 anos na área de jornalismo, sendo 48 somente na área econômica, com trabalhos pela Rádio Cultura de Curitiba, Jornal Indústria & Comércio e Jornal Gazeta do Povo. Também foi assessora de imprensa das Secretarias de Estado da Fazenda, da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico e da Comunicação Social. Desde abril de 2006 é colunista de Negócios da Rádio BandNews Curitiba e escreveu para a revista Soluções do Sebrae/PR. Também é professora titular nos cursos de Jornalismo e Ciências Contábeis da Universidade Tuiuti do Paraná. Ministra cursos para empresários e executivos de empresas paranaenses, de São Paulo e Rio de Janeiro sobre Comunicação e Língua Portuguesa e faz palestras sobre Investimentos. Em julho de 2007 veio um novo desafio profissional, com o blog de Economia no Portal Jornale. Em abril de 2013 passou a ter um blog de Economia no portal Jornal e Notícias. E a partir de maio de 2014, quando completou 40 anos de jornalismo, lançou seu blog independente. Nestes 16 anos de blog, mais de 35 mil matérias foram postadas. Ao longo de sua carreira recebeu 20 prêmios, com destaque para o VII Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º e 3º lugar na categoria webjornalismo em 2023); Prêmio Fecomércio de Jornalismo (1º lugar Internet em 2017 e 2016);Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo (1º lugar Internet – 2014 e 3º lugar Internet – 2015); Melhor Jornalista de Economia do Paraná concedido pelo Conselho Regional de Economia do Paraná (agosto de 2010); Prêmio Associação Comercial do Paraná de Jornalismo de Economia (outubro de 2010), Destaque do Jornalismo Econômico do Paraná -Shopping Novo Batel (março de 2011). Em dezembro de 2009 ganhou o prêmio Destaque em Radiodifusão nos Melhores do Ano do jornal Diário Popular. Demais prêmios: Prêmio Ceag de Jornalismo, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná, atual Sebrae (1987), Prêmio Cidade de Curitiba na categoria Jornalismo Econômico da Câmara Municipal de Curitiba (1990), Prêmio Qualidade Paraná, da International, Exporters Services (1991), Prêmio Abril de Jornalismo, Editora Abril (1992), Prêmio destaque de Jornalismo Econômico, Fiat Allis (1993), Prêmio Mercosul e o Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (1995), As mulheres pioneiras no jornalismo do Paraná, Conselho Estadual da Mulher do Paraná (1996), Mulher de Destaque, Câmara Municipal de Curitiba (1999), Reconhecimento profissional, Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (2005), Reconhecimento profissional, Rotary Club de Curitiba Gralha Azul (2005). Faz parte da publicação “Jornalistas Brasileiros – Quem é quem no Jornalismo de Economia”, livro organizado por Eduardo Ribeiro e Engel Paschoal que traz os maiores nomes do Jornalismo Econômico brasileiro.

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